A vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) no Brasil visa prevenir o câncer do colo do útero, bem como contribuir para a redução da incidência e da mortalidade por esta doença. Em Goiânia, durante a campanha de imunização que se encerrou na terça-feira, 31, foram vacinadas apenas 18,47% do público alvo, por isso, meninas entre 9 e 13 anos ainda podem receber a vacina em todas as unidades básicas de saúde do município com sala de imunização.
Para a Coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Grécia Pessoni, a baixa procura pela vacina se deve à falta de incentivo e preocupação das famílias dessas meninas. “Alguns pais e responsáveis se incomodam em procurar as unidades de saúde para vacinar as filhas, acreditando que pode ocorrer incentivo à atividade sexual precoce”, esclarece a coordenadora.
A vacina contra o vírus HPV faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), por isso, mesmo com o fim da campanha, as doses continuarão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde da Capital. O esquema vacinal consiste na administração de três doses. A segunda aplicação da vacina deve ser realizada seis meses após a primeira imunização e a terceira e última etapa efetivada cinco anos após o recebimento da primeira dose. Grécia Pessoni reforça que “a vacina é segura e eficaz, com efeitos adversos mínimos”.
HIV
Em 2015 também serão vacinadas mulheres de 14 a 26 anos de idade com HIV/AIDS. Esse grupo deverá receber a vacina com intervalo de 0, 2 e 6 meses, independente da contagem de leucócitos CD4 e preferencialmente em terapia antirretroviral.
No ato da vacinação, é necessário que as mulheres com HIV apresentem uma prescrição médica indicando a necessidade da administração. Todos os postos de imunização de Goiânia estão aptos a realizar a aplicação da vacina neste grupo. As doses também podem ser encontradas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), Centros de Atenção Especializado (SAE) do Hospital das Clínicas, do Hospital de Doenças Tropicais – HDT e do Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica (CRDT).
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