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Um vídeo que circula na rede social WhatsApp foi motivo de polêmica na sessão desta quarta-feira,10, na Câmara Municipal de Palmas. O assuntou foi à tona inicialmente pelo presidente da Câmara, vereador Rogério Freitas (PMDB) que usou a tribuna para criticar a atitude de um servidor público da administração municipal que gravou um vídeo convidando a população para participar da Marcha da Maconha.
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Rogério Freitas destacou que a mídia foi gravada, aparentemente, nas dependências de um órgão público.ÂÂ Para o presidente da Câmara, na condição de servidor público o cidadão, ao invés de fazer apologia à maconha, deveria combater o uso de drogas.
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“Penso ser temerário fazer apologia às drogas, especialmente quando esta atitude parte de um servidor público”, afirmou Rogério Freitas. ÂÂ “A fala (o vídeo) é imbecil, inconseqüente e inoportuna. A Câmara posiciona-se contra este posicionamento”, enfatizou o presidente.
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Os parlamentares chegaram a cobrar uma medida administrativa da gestão municipal contra o servidor José Mamédio Oliveira, que aparece no ÂÂ vídeo divulgando a Marcha da Maconha.
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Waldson da Agesp (PT) acredita que o prefeito não concorda com a atitude do servidor mas aguarda um posicionamento, “pois o funcionário foi nomeado por ele”. “Esse vídeo envergonha a gente, a família”, expressou o vereador Jucelino (PTC) para quem “os vícios começam pela maconha”.
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Na opinião de Milton Neris (PR) a atitude do servidor público “fere todos os direitos da família”. Já Etinho Nordeste (PROS) afirmou ter ficado estarrecido com o conteúdo da mídia.
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O vídeo chegou a ser veiculado durante a sessão pelo vereador Júnior Geo (PROS) que também criticou a postura do servidor público e sugeriu que este seja convocado para vir à Câmara Municipal prestar esclarecimentos quanto ao vídeo e contas das ações desenvolvidas por ele no período em que assumiu a função de secretário Municipal da Igualdade Racial.
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Joaquim Maia (PV) comentou sobre o simbolismo da mensagem que parte de um funcionário da administração municipal. Por fim, o vereador Joel Borges (PMDB) afirmou que redigirá nota de repúdio contra a Marcha da Maconha e solicitou apoio dos demais vereadores nesse sentido.
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Os vereadores Adão Índio (PSL) e Major Negreiros (PV) também pronunciaram-se sobre o assunto.
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