skip to Main Content

Materno-Infantil ganha bolsas para Método Canguru


Avatar Por Redação em 17/09/2020 - 00:00

Referência na atenção especializada à mãe e ao bebê prematuro com aplicação do Método Canguru, o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) recebeu a doação de 20 bolsas Canguru, na segunda-feira, 14. A doação foi feita pelo Instituto Bebê Canguru, por meio de sua presidente, a psicanalista Luciene Godoy.

A instituição já realiza trabalhos voluntários em hospitais, com palestras sobre a importância da posição canguru. Luciene trabalha o conceito de exterogestação, e a bolsa Canguru é uma das ferramentas desse conceito A bolsa é uma tira de tecido (sling) que, enrolada no corpo, funciona como um útero externo que mantém muitas das condições da vida intrauterina como o calor, os barulhos do corpo materno, o embalo que dá conforto ao bebê.

A psicóloga Marcella Almeida, que hoje está responsável pelos atendimentos psicológicos na  Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) convencional e na Ucin Canguru da unidade do Governo de Goiás, também faz parte do Instituto e foi quem repassou as doações para as mães poderem “canguruzar” os seus recém-nascidos.

“É a forma de gestar fora da barriga o bebê que nasceu prematuro. O contato pele a pele, as trocas de odores, o calor da mãe ajudam o bebê em seu desenvolvimento, evita dores, cólicas, ajuda na imunidade, na recuperação do bebê e, principalmente, no vínculo afetivo entre mãe e bebê”, explica a psicóloga. “Os benefícios também são para as mães, pois proporciona uma maior autonomia, autoconfiança e autoestima”, complementa a coordenadora da Psicologia,Flávia Zenha .

Heloisa da Silva, de 19 anos, teve seu primeiro filho prematuro com 33 semanas e está acompanhando seu filho na Ucin Canguru até ele poder receber alta. Ela ficou feliz em ganhar a bolsa Canguru. “Estou aprendendo muito sobre a gestação fora da barriga, da importância de ficar pele a pele com meu bebê. Vou utilizar bastante a bolsa”, garantiu.  A psicóloga Flávia Zenha reforça que é um cuidado com o aspecto físico e psíquico do bebê prematuro. “Eles precisam de afeto e amparo e o Método Canguru promove a abordagem humanizada e segura”, afirma Marcella

A exterogestação também vale para os profissionais de unidades neonatais. Eles ficam “canguruzando” aqueles bebês em que a mãe não consegue estar frequentemente na unidade, de forma a potencializar a recuperação dos recém-nascidos.

Segundo Sara Barbosa, diretora técnica da unidade, as doações são sempre bem-vindas. “Somos muito gratos com as doações, principalmente, em poder repassá-las às mamães, para que possam dar continuidade em suas casas a esse programa tão importante que é o Método Canguru”, destaca a diretora.

 

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *