A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, apresentou nesta segunda-feira, 13, durante a solenidade de assinatura do novo decreto de reabertura do comércio e serviços, um balanço das ações da pasta neste período de pandemia do coronavírus. Segundo ela o trabalho é norteado por quatro eixos de trabalho. Eles se dividem entre as necessidades dos pacientes, o cuidado aos trabalhadores da saúde, a garantia da transparência e a divulgação de informação qualificada à população e à imprensa.
Uma das grandes preocupações durante a pandemia é a oferta de leitos. Desde o surgimento dos primeiros casos, a Prefeitura de Goiânia está negociando a abertura de novas vagas para garantir o atendimento aos pacientes. Nas próximas semanas, Goiânia deve ganhar mais 140 leitos de UTI. O resultado desse trabalho, segundo Fátima Mrué, é que até o momento nenhum paciente de Goiânia esperou mais de 24 horas para conseguir um leito. Atualmente são 356 leitos exclusivos para Covid-19, sendo 156 de UTI e 200 de enfermaria, a maior parte está no Hospital e Maternidade Célia Câmara, que se tornou referência para Covid-19 desde sua entrega.
Acesso à informação
O levantamento da SMS mostra que a Central Humanizada da Covid-19, criada para orientar e tirar dúvidas dos cidadãos em relação à doença, já realizou mais de 40 mil atendimentos por telefone e whatsapp. Outro instrumento de contato com os pacientes é o Telemedicina, que em parceria com Universidade Federal de Goiás (UFG) atendeu mais de 42 mil pessoas e outras 17 mil estão sendo monitoradas.
Testes
Em relação aos testes para identificação da contaminação por coronavírus, a secretaria já realizou mais de 41 mil testes, destes, 15 mil foram dedicados aos trabalhadores de saúde, totalizando, em breve, 100 % dos trabalhadores testados.
Recentemente, a secretaria adquiriu mais de 10.700 testes PCR para suportar a demanda nas unidades e aliviar a sobrecarga do Lacen.
Comentários