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ZéCésar abre exposição de gravuras no Museu de Artes de Goiânia


Avatar Por Redação em 28/05/2018 - 00:00

Foto: ZéCésar a frente de sua gravura. ||||

Artista além do seu tempo, gauche, ZéCésar é professor da FAV, escritor e músico.

O artista plástico José César Teatini de Souza Clímaco, nome artístico ZéCésar, graduado em Ciências Sociais e em Artes Plásticas pela UFG e doutorado pela Universidad Complutense de Madrid, abre, nesta terça-feira, 29 de maio de 2018, às 19h30, no Museu de Artes de Goiânia, o MAG, instalado no Bosque dos Buritis, Setores Oeste, Capital, a Exposição Individual de Gravuras  “Uma gravura e várias gravuras”. O espaço da vanguarda estética de Goiás estará aberto para visitação de 30 de maio a 1º de julho, informa a organização.

Professor Titular de gravura na Faculdade de Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em Artes e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás, desde 1980, artista plástico, gravador e percussionista da banda Umbando, um dos ícones das artes no Centro-Oeste, possui exposições realizadas em Goiânia, na tradicional Cidade de Goiás. Além de Jataí, Anápolis, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro. Assim como em Madri-Espanha, Brisbane-Austrália,  Lima-Peru, Varadero-Cuba e Havana-Cuba.

“Já lancei, no mercado editorial nacional, os livros “Manual de Litografia Sobre Pedra”, em 2000; “A Gravura em Matrizes de Plástico”, em 2004; “Metrópolis”, (livro de Artista) em 2008; “De Gravuras e Cidades”, em 2010; todos pela Editora UFG, e “Capoeira é luta nossa” (livro de Artista), em 2010.”

Residente em Goiânia, gauche, que condena o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff, ataca as reformas ultraliberais de Michel Temer e exige a libertação imediata de Luiz Inácio Lula da Silva, José César Teatini de Souza Clímaco informa ter trabalhos em acervos do Museu de Arte Contemporânea de Goiânia, do Museu de Arte de Goiânia, do Museu de Arte Contemporânea de Jataí, da Universidade Federal de Goiás, do Museu da Imprensa – Brasília e da Biblioteca Nacional de Madrid.

Exposição 

A exposição “Uma gravura e várias gravuras” é composta por uma série de gravuras realizadas em lâminas de Paviflex, explica.  É um material comercial utilizado para pisos, encontrado em casas do ramo,  medindo 30 x 30 cm, adianta. A gravura primeira, que deu origem à serie, era composta de quatro placas gravadas com goivas e buris, chegando, portanto a um tamanho de 60 x 60 cm , observa ele.  Uma gravura relativamente grande considerando-se os tamanhos convencionais de gravura, pontua o docente da UFG.

“As quatro placas, que compunham uma gravura, foram desdobradas em um processo experimental de variadas formas de impressão investigando as diversas possibilidades que o procedimento pudesse permitir.”

Foto: Gravuras de ZéCésar

José César Teatini de Souza Clímaco  relata ainda que a impressão que, em princípio, é um processo técnico, foi transformada em um processo de criação. No momento em que passei a explorar a impressão em relevo – típico da impressão da xilogravura ou linóleo –, destaca. Além da impressão chamada em oco ou em côncavo – típico da gravura em metal – e, também, a exploração desses dois processos de impressão, diz. Simultaneamente, frisa.

Foto: Gravuras de ZéCésar

”As matrizes eram impressas isoladamente, variando não só os processos de impressão, como a utilização de distintas cores.”

Lado a lado

Um artista além do seu tempo, ZéCésar narra que também foram impressas compondo-as,  mais ou menos aleatoriamente, duas a duas, lado a lado, ou uma sobre a outra. Uma mesma matriz proporciona distintas gravuras, pois pelas formas de impressão utilizadas se tornam totalmente diferentes entre si, fuzila. Assim foram projetadas para que pudessem – em oco ou em relevo – não serem simplesmente uma o negativo da outra, que pudessem ser, ambas, uma imagem positiva, sublinha o professor titular de gravura na FAV, da UFG.

Serviço

Evento: Exposição de gravuras

Título: “Uma gravura e várias gravuras”.

Artista: José César Teatini de Souza Clímaco

Data: Terça-feira, 29 de maio de 2018

Horário: 19h30

Local: Museu de Artes de Goiânia, o MAG, instalado no Bosque dos Buritis, Setor Oeste.

Valor das peças: variam entre R$ 400 e R$ 800

Contatos: (62) 99979 2475; (62) 32021542; [email protected]

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