Por Redação Tribuna do Planalto em 18/11/2024 - 09:45
Com a vitória de Sandro Mabel (União Brasil) à Prefeitura de Goiânia, as articulações para a eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal já estão em ritmo acelerado. Os vereadores aliados do prefeito eleito trabalham para consolidar um nome de consenso que garanta governabilidade e estabilidade política no início do mandato.
Nos bastidores, dois grupos da própria base de Mabel se movimentam para a disputa: o primeiro, que no momento tem mais força, apoia a reeleição do vereador Romário Policarpo (PRD), que conseguiu aval para disputar o quarto mandato. Ele aglutinou a sustentação de 26 parlamentares, incluindo simpatizantes do MDB. O segundo grupo está no próprio MDB, que defende nome próprio e vai deliberar o assunto nos próximos dias.
O vereador Lucas Kitão (União Brasil), um dos líderes da base governista, reforçou a união do partido em torno das decisões de Mabel. “A primeira certeza é que o nosso União Brasil estará unido para sustentar a decisão do nosso prefeito eleito, Sandro Mabel. A segunda é que o Sandro é um político experiente e habilidoso o suficiente para unir todas as forças da Câmara de Goiânia e começar a governar com a potência que a nossa cidade precisa”, destacou ao Giro, nesta segunda-feira (18).
A movimentação busca formar uma ampla base de apoio na Câmara, que conta com vereadores de diferentes partidos, incluindo legendas que integraram a oposição durante a campanha eleitoral. Nos bastidores, interlocutores apontam que o desafio de Mabel será não apenas garantir a unidade do União Brasil, maior bancada da Casa, mas também atrair aliados de siglas como PL e PT, siglas que hoje estão pendendo a se posicionarem na oposição da atual gestão.
Com longa trajetória na política, Sandro Mabel já demonstrou habilidade em construir alianças estratégicas. Durante a campanha, ele recebeu apoio de figuras importantes do cenário político goiano, o que agora pode facilitar a formação de uma base sólida na Câmara.
“O prefeito eleito sabe que, para implementar as mudanças que prometeu, precisará de um presidente da Câmara alinhado aos interesses da administração e capaz de dialogar com todos os vereadores”, avalia um analista político.
