Por Redação Tribuna do Planalto em 26/11/2024 - 09:00
O vereador Denício Trindade (União Brasil) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de Goiânia para proibir o uso de dispositivos eletrônicos por alunos durante o horário escolar em instituições públicas e privadas da capital. A proposta abrange aparelhos como celulares, tablets, relógios inteligentes e outros dispositivos com acesso à internet.
A medida, segundo o parlamentar, busca combater o impacto negativo do uso excessivo desses dispositivos no desempenho acadêmico e na saúde mental dos estudantes. “A crescente utilização de celulares e dispositivos eletrônicos nas escolas tem causado impactos prejudiciais no desempenho acadêmico e na capacidade de concentração dos alunos. Além disso, está associada ao aumento de problemas como ansiedade e depressão, afetando também as interações sociais e o senso de pertencimento dos estudantes”, afirmou Denício Trindade.
De acordo com o projeto, os alunos que levarem dispositivos eletrônicos para a escola deverão mantê-los armazenados durante as aulas, seguindo protocolos definidos pelas próprias instituições para garantir a segurança dos aparelhos.
Exceções estão previstas para casos em que o uso de tecnologia seja necessário para atividades pedagógicas ou para alunos com deficiência que dependam de dispositivos assistivos. “O objetivo não é inviabilizar o uso de ferramentas tecnológicas que possam enriquecer o aprendizado, mas sim regular o uso indiscriminado e desnecessário, que prejudica a atenção e a qualidade do ensino”, explicou o vereador.
O projeto está embasado em estudos que indicam que o uso descontrolado de dispositivos eletrônicos compromete a capacidade de atenção e a retenção de informações, prejudicando o aprendizado. Além disso, especialistas recomendam a restrição de celulares em sala de aula para criar um ambiente mais focado e saudável.
“O que queremos é criar um espaço onde o aprendizado seja priorizado e onde os alunos possam desenvolver plenamente suas capacidades, sem as distrações trazidas por redes sociais e aplicativos”, acrescentou Trindade.
