Por Redação Tribuna do Planalto em 21/02/2024 - 16:30
A audiência de custódia da mãe e do filho que foram presos em flagrante ontem (20), suspeitos de matar um adolescente de 14 anos e ferir outros dois na porta de uma escola, de Anápolis, foi remarcada.
O procedimento estava previsto para acontecer na tarde desta quarta-feira (21). No entanto, o Tribunal de Justiça não informou o motivo da remarcação. Ao que se sabe, a audiência deve ser realizada amanhã (22).
Despedida
O corpo de Nikolas Lima Serafim, de 14 anos, foi sepultado durante a tarde, no cemitério da cidade. Nikolas morreu ainda na porta do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, depois de se envolver em uma confusão e levar pelo menos duas facadas.
Internações
Outros dois adolescentes também foram feridos. Um deles recebeu alta no final desta manhã e outro segue internado em estado gravíssimo. A Polícia Civil informou que ouviria o adolescente liberado do hospital para apurar as versões.
Relembre o caso
Uma briga entre alunos de uma escola estadual em Anápolis, a 55 km de Goiânia, terminou em tragédia nesta terça-feira (20). Um estudante de 14 anos morreu e outros dois, de 12 e 15 anos, ficaram feridos e levados para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). Testemunhas relataram que o motivo da confusão foi um desentendimento em um jogo online.
De acordo com a Polícia Militar (PM), uma mulher de 43 anos, seus dois filhos, de 15 e 20 anos, chegaram ao local armados com um martelo e uma faca e partiram para cima dos estudantes. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que eles abordam um grupo de alunos que estava na esquina do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza.
A PM foi acionada e conseguiu deter os suspeitos, que foram encaminhados à Central de Flagrantes de Anápolis. Eles devem responder por homicídio e tentativa de homicídio. A mulher alegou que agiu em defesa do filho mais novo, que teria sido ameaçado pelos alunos por causa do jogo online. A polícia vai investigar a motivação e as circunstâncias do crime.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) lamentou o ocorrido e disse que toda a confusão aconteceu fora do ambiente escolar, por motivos pessoais dos estudantes. A Seduc informou que acionou a Superintendência de Segurança Escolar e Colégio Militar e o Núcleo de Saúde e Segurança do Servidor e do Estudante para prestar assistência e apoio à escola, aos estudantes e às famílias.
