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Fisiculturista acusado de feminicídio vai a júri amanhã

Segundo a denúncia, em maio do ano passado ele agrediu a esposa com chutes e socos, causando-lhe diversas lesões e traumatismo craniano


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 25/06/2025 - 18:18

Fisiculturista que matou a mulher vai a júri popular
Igor é acusado pelo feminicídio da companheira, Marcela (Foto: Reprodução de redes sociais)

Vai a julgamento popular nesta quinta-feira (26/6), a partir das 8h30, no Fórum de Aparecida de Goiânia (1ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida), Igor Porto Galvão, fisiculturista acusado de feminicídio de sua companheira, Marcela Luíse de Souza Ferreira.

Ele é réu por homicídio com as seguintes qualificadoras: motivo fútil, meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, cometido contra mulher, por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

De acordo com a denúncia oferecida pelo promotor de justiça Milton Marcolino, Igor e Marcela mantiveram um relacionamento durante 9 anos, inclusive conviviam em união estável e tinham uma filha.

No entanto, conforme apontado pelo promotor, a história do casal era marcada por episódios de violência doméstica. Apurou-se que, na tarde do dia 10 de maio do ano passado, após uma discussão, o réu agrediu a vítima com chutes e socos, causando-lhe diversas lesões e traumatismo craniano.

Após as agressões, Igor deu banho em Marcela e, com ela desfalecida, levou-a até um hospital, alegando que ela teria sofrido um acidente doméstico. A mulher, embora tenha ficado internada, morreu dias depois, em 20 de maio.

Atuará na acusação o promotor de Justiça Milton Marcolino, em sessão a ser presidida pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias.

A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima, que chegou a ter medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, contou, na época dos fatos, a delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia.

“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, apurou a delegada, na época do inquérito policial, que deu origem ao processo.

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