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Goiás registra crescimento de 8,3% nos serviços no primeiro semestre


Dhayane Marques Por Dhayane Marques em 13/08/2023 - 01:00

O setor de serviços em Goiás apresentou um crescimento sólido no primeiro semestre deste ano, com destaque para o aumento de 8,3%. Em junho, o setor de transportes liderou a alta com um crescimento de 16,4%. O turismo também mostrou avanços, acumulando um aumento de 5,1% no ano.

Esse progresso no setor de serviços tem contribuído para a geração de novos empregos formais, com mais de 87 mil vagas criadas no estado. De acordo com o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna Braga Filho, esses números refletem a realidade positiva observada em Goiás. O cenário econômico favorável ressalta a importância contínua do setor de serviços na economia do estado, alimentando a expectativa de um crescimento contínuo e sustentável.

Serviços no país

Goiás se destacou notavelmente, registrando um notável avanço de 9,8% em relação a junho de 2022. No panorama nacional, o setor de serviços apresentou um cenário positivo no mês de junho, com 16 estados acompanhando essa tendência ascendente em relação ao mês anterior. Os estados de São Paulo (0,3%) e Paraná (1,9%) lideraram os avanços, seguidos pelo Distrito Federal (2,9%) e Minas Gerais (0,9%). Goiás, por sua vez, exibiu um incremento de 0,6% nessa comparação. Ao analisar o crescimento anual, o volume de serviços no Brasil (4,1%) contou com a aderência de 23 das 27 unidades da Federação, com Mato Grosso (26,6%), Alagoas (19,6%) e Paraíba (18,6%) liderando esse progresso.

Sobre a PMS 

A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Terceira safra

Goiás está preparado para uma terceira safra recorde de feijão no ciclo 2022/2023, com estimadas 182,3 mil toneladas, marcando um aumento de 4,8% em relação à safra anterior. Destaque da edição de agosto do boletim “Agro em Dados”, produzido pelo Governo de Goiás, esse cenário otimista reflete a posição estratégica do estado na cadeia produtiva do feijão. Além disso, o boletim fornece um panorama abrangente das principais cadeias agropecuárias estaduais, apresentando dados cruciais como produção, produtividade e exportações, enquanto oferece análises detalhadas para uma compreensão aprofundada da situação atual e perspectivas futuras.

Foto: Enio Tavares

Capacitação

Agrodefesa e Mapa promovem capacitação em Pirenópolis para veterinários no atendimento a doenças vesiculares. O curso abrange protocolos de notificação, permitindo resposta ágil em até 12 horas, visando a proteção da sanidade animal.

Aperfeiçoamento

Curso em Pirenópolis une Agrodefesa, Mapa e UEG na formação de fiscais veterinários para lidar com suspeitas de doenças vesiculares. Simulações de atendimento em campo visam aperfeiçoar procedimentos de coleta, análise e ação, alinhados ao Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa.

Lucro recorde 

O Banco do Brasil (BB) alcançou um marco significativo nos primeiros seis meses deste ano, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 17,3 bilhões, um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse sucesso é atribuído à expansão da carteira de crédito, com foco na redução do risco de inadimplência, bem como à diversificação das receitas, principalmente provenientes de serviços, e ao controle de gastos. O retorno sobre o patrimônio líquido atingiu 21,4%, um valor comparável aos bancos privados. A carteira de crédito ampliada também teve um crescimento notável, chegando a R$ 1,045 trilhão, apesar da manutenção da Taxa Selic.

Projeções

O Banco do Brasil também revisou as projeções para 2023. A estimativa de lucro ajustado foi mantida num intervalo entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. A previsão de crescimento do volume de crédito neste ano foi elevada, passando de 8% a 12% para uma faixa entre 9% e 13%. O crescimento das receitas com serviços, que estava entre 7% e 11%, foi reduzido para 4% a 8%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 7% a 11% neste ano.

Cibersegurança

Segundo a pesquisa Digital Trust Insights da PwC Brasil, 75% dos líderes executivos brasileiros planejam aumentar investimentos em cibersegurança em 2023, superando a média global de 65%. Embora melhorias na segurança cibernética sejam relatadas por 70% dos entrevistados, menos de 40% mitigaram completamente os riscos da pandemia. Ameaças cibernéticas foram detectadas por 72% no Brasil e 71% globalmente, com preocupações setoriais específicas. Na indústria financeira, a atenção aos ataques via dispositivos móveis supera a da saúde.

Onde investir

Se de um lado os executivos ouvidos pela PwC apontam as principais ameaças no radar, sob outra ótica, há um caminho de interesses bem claros. Entre as prioridades de investimento dos executivos brasileiros estão melhorar a proteção do grande volume de dados pessoais e estratégicos utilizados pelas organizações e a convergência entre TI e TO. Esses segmentos são apontados por 35% deles. Já no mundo, são indicados: trabalho remoto (38%) e migração para a nuvem (35%).

Expansão do segmento

O setor de farmácias no Brasil continua a expandir de forma notável. De acordo com o Sebrae, um levantamento baseado em dados da Receita Federal revela que o país agora conta com 122 mil farmácias, sendo que 84% delas são micro e pequenas empresas. No primeiro semestre deste ano, mais de 4 mil novas farmácias abriram suas portas, superando os números de 2019. Surpreendentemente, o crescimento mais acentuado ocorreu durante a pandemia de coronavírus, com 5,8 mil farmácias inauguradas no primeiro semestre de 2021, em comparação com 5,3 mil em 2022. Especialistas destacam a resiliência do setor, atribuindo seu sucesso contínuo ao uso de e-commerce e entregas, além de recomendar a busca por capacitação em gestão de negócios para sustentar esse progresso.

Programa ‘REGULARIZE’

O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian aponta que, de um total de 6,5 milhões de empresas inadimplentes em março, surpreendentes 5,76 milhões são de micro e pequeno porte (MPE). Além disso, dados do portal Poder360 revelam que, no mesmo período, 50,2% dos Microempreendedores Individuais (MEI) estavam em atraso com a Receita Federal, totalizando 7,5 milhões de MEIs que não cumpriram o pagamento do DAS.

Regularização fiscal 

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) lançou um edital para regularizar a situação fiscal de MEIs, MEs e EPPs com dívidas na dívida ativa por mais de um ano, até 60 salários mínimos (R$ 79.200). O objetivo é apoiar empreendedores e incentivar atividades produtivas, com vantagens como suspensão de cobranças e regularização no FGTS. Ao comprometerem-se com os débitos e a conformidade, os empresários têm chance de reativar suas atividades e impulsionar a economia nacional.