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Grupo envolvido com garimpo suspeito de invadir sede da PF e tentar incendiar helicóptero do Ibama é alvo de operação


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 29/03/2022 - 10:40

Na manhã desta terça-feira (29) a Polícia Federal deflagrou a operação Mãe do Ouro para prender um grupo de pessoas suspeitas de participarem de ataques a veículos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e à PF. Os crimes ocorreram em setembro do ano passado.

Todos os investigados são ligados a garimpos ilegais e entre eles há um empresário. A PF cumpre oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva em Goiânia (GO) e em Boa Vista.

As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal Cível e Criminal da Seção Judiciária de Roraima. Ao todo, mais de 70 policiais integram a operação.

A investigação

Os investigados são suspeitos de participarem da destruição de um carro no pátio do Ibama no dia 7 de setembro do ano passado. O grupo é investigado, também, pela invasão a Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista e tentou atear fogo em um helicóptero do Ibama utilizado na repressão de crimes ambientais, que aconteceu no dia 12 do mesmo mês o grupo.

Os crimes ocorreram após uma das etapas da Operação Yanomami, coordenada pelo Ministério da Justiça, de combate ao garimpo ilegal em áreas indígenas no estado, que ocorreu entre 26 de agosto e 7 de setembro de 2021.

Segundo a PF, as investigações identificaram ao menos sete suspeitos que possuem relação com os atentados, incluindo um empresário já investigado em outras ações da polícia relativas à extração ilegal de ouro em terras indígenas, a presidente de uma Associação de garimpeiros de Roraima e outras pessoas com passagens por envolvimento com o garimpo ilegal.

Conforme a Polícia Federal, há indícios que o empresário teria pago R$ 5 mil de incentivo para a execução dos crimes. À época, uma ação integrada apreendeu seis helicópteros em um de seus imóveis, além de prender três pessoas ligadas à sua empresa dez dias antes dos atentados.

O inquérito policial apontou que a Associação de Garimpeiros também é suspeita de envolvimento com os crimes e foi utilizada como ponto de encontro dos suspeitos para a prática dos atos.

Com informações G1

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