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Você sabe o que está comendo? descubra os alimentos mais fraudados no mundo

Relatório revela as fraudes mais comuns e alerta para os riscos à saúde


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 23/07/2024 - 09:03

Entenda como fraudes alimentares são mais comuns do que se imagina e descubra os alimentos mais visados globalmente. Foto: Getty Images

Um vídeo viral nas redes sociais mostra uma massa sendo frita na Índia, aparentando ser castanha de caju. O quitute, chamado de kaju biscuit, não é uma fraude, mas levanta preocupações sobre adulteração de alimentos.

A FDA dos EUA estima que 1% dos alimentos no mundo sofrem fraudes, causando prejuízos de US$ 40 bilhões anuais e riscos à saúde pública, como reações alérgicas por ingredientes não declarados.

Alimentos mais fraudados

Um levantamento de 2024, analisando mais de 15 mil registros de 1980 a 2022, revelou os dez alimentos mais fraudados:

  1. Leite de vaca
  2. Azeite de oliva extravirgem
  3. Mel
  4. Carne bovina
  5. Pimenta em pó
  6. Azeite de oliva comum
  7. Cúrcuma em pó
  8. Leite em pó
  9. Vodka
  10. Ghee

O estudo, publicado no Journal of Food Protection, indica que 46% das fraudes representam riscos à saúde. Índia, China, EUA, Itália e Reino Unido lideram em fraudes detectadas.

Fraudes no Brasil

No Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) listou alimentos mais fraudados:

  1. Vinho
  2. Café
  3. Azeite de oliva
  4. Suco concentrado
  5. Suco natural
  6. Vinagre
  7. Água de coco
  8. Feijão
  9. Refrescos
  10. Néctar

Em 2023, foram apreendidos 131 mil litros de azeite de oliva fraudado. Outros produtos incluem água de coco (66 mil litros) e café (45 mil quilos).

O que é fraude alimentar?

Fraude alimentar é a adulteração de produtos para ganho econômico, como adicionar ingredientes não declarados. Alimentos de alto valor, como mel e azeite, são mais visados.

Como identificar fraudes

Fraudes podem ser difíceis de detectar. Consumidores devem suspeitar de preços muito baixos, buscar selos de inspeção e reportar mudanças no produto a órgãos oficiais como Mapa e Anvisa. Novas tecnologias, como biologia molecular, ajudam a detectar fraudes.