Um levantamento do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com apoio da base de dados da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, mostrou que o número de inadimplentes na capital teve queda de ‐0,30% na passagem de setembro para outubro e de ‐0,83% na comparação com o mesmo período de 2022.
Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária dos que mais devem é de 30 a 39 anos (26,55%). A participação por sexo continua bem distribuída, sendo 50,78% homens e 49,22% mulheres.
Valor das dívidas
Em outubro, cada consumidor negativado de Goiânia devia, em média, R$ 4.903,47 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 30,36% tinham débitos de até R$ 500, percentual que chega a 43,43% quando se fala de valores até R$ 1.000.
O tempo médio de atraso dos pagamentos é superior a dois anos (27,4 meses), sendo que 37,27% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Ao analisar o setor com participação mais expressiva do número de dívidas, os Bancos seguem no topo do ranking, com 64,21%. Na sequência estão comunicação (9,29%), outros (9,07%), comércio (8,82%) e água e luz (8,61%).
Evolução do número de dívidas
Cada inadimplente tinha em outubro, na média, 2,175 dívidas em atraso. O número ficou acima da região Centro‐Oeste (2,152 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,095 dívidas para cada pessoa inadimplente).
Ao analisar o percentual dos débitos, foi notado crescimento de 4,97%, em relação a outubro de 2022. O dado se posiciona abaixo da média da região Centro‐Oeste (8,01%) e da média nacional (10,19%). Na passagem de setembro para outubro, o índice teve queda de ‐0,13%. Na região Centro‐Oeste, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,31%.