Em maio de 2025, o comércio varejista em Goiás acumulou 18 meses consecutivos de crescimento na comparação com o mesmo mês do ano anterior, uma sequência que não era registrada desde 2013. A alta de 1,2% no período foi influenciada pela venda de livros, jornais, revistas e papelaria (31,4%) e eletrodomésticos (23,5%).
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB). A pesquisa também aponta o crescimento acumulado de 3,2% em 12 meses. O resultado superou a média nacional (3%) e também foi influenciado, principalmente, pela venda de livros, jornais, revistas e papelaria (14,7%) e eletrodomésticos (14%).
Na variação acumulada no ano, entre janeiro e maio, o crescimento do setor foi de 1,5% em relação ao mesmo período de 2024. A venda de eletrodomésticos (20,1%), móveis (17%) e livros, jornais, revistas e papelaria (12,2%) influenciaram o resultado na variação acumulada no ano. O varejo ampliado também apresentou alta (2,1%) na variação acumulada em 12 meses. O resultado positivo foi impulsionado pelo crescimento de 4,1% no volume de vendas de veículos, motocicletas, partes e peças.
“O setor varejista goiano mantém tendência de crescimento sustentado, refletindo resiliência e dinamismo da atividade econômica em Goiás. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia”, salientou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.