Foi por pouco, muito pouco, que a eleição em Anápolis já não foi sacramentada no primeiro turno da eleição realizada neste domingo (6). Nem o mais otimista bolsonarista imaginaria que o suplente de deputado federal Márcio Corrêa lideraria com certa folga durante toda a apuração, sem que o seu principal concorrente o incomodasse.
O deputado estadual Antônio Gomide liderou todas as pesquisas de intenção de voto e em certo momento da campanha parecia que liquidaria no 1º turno. Nem de longe foi o que ocorreu. A disputa pela Prefeitura de Anápolis será decidida em segundo turno. Com 100% das urnas apuradas, Corrêa obteve 49,59% dos votos válidos, enquanto Gomide, do PT, atingiu 35,45%. O segundo turno está marcado para o dia 27 de outubro de 2024.
O atual prefeito, Roberto Neves (Republicanos), que está em seu segundo mandato, apoiou Eerizânia Freitas (União Brasil) como sua sucessora. Freitas, no entanto, terminou em terceiro lugar, com 10,88% dos votos.
Confira o cenário eleitoral em Anápolis com 99% das urnas apuradas: Márcio Corrêa (PL) lidera com 49,59%, seguido por Antônio Gomide (PT) com 35,45%. Eerizânia Freitas (União Brasil) ficou em terceiro com 10,88%, Hélio da Apae (PSDB) obteve 2,50%, e José de Lima (PMB) teve 1,58% dos votos.
A cidade de Anápolis, a terceira maior de Goiás, vive um cenário acirrado, com os candidatos do PL e do PT que estavam tecnicamente empatados nas pesquisas eleitorais divulgadas antes do primeiro turno. O resultado das urnas praticamente impôs uma derrota antecipada a Gomide.
Gomide bem que tentou colocar a polarização nacional à margem do debate, mas não teve jeito. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve uma presença ativa na campanha de Corrêa, participando de um comício em Anápolis em setembro. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participou de nenhum evento de campanha ao lado de Gomide na cidade goiana.