No último ano do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), a Prefeitura de Goiânia comprometeu 50,67% da receita corrente líquida com despesas de pessoal e encargos sociais, o equivalente a R$ 4.046.301.209,32. Desse total, 48,56% corresponderam ao Poder Executivo e 2,11% ao Poder Legislativo.
O percentual está abaixo do limite máximo de 54% e do limite prudencial de 51,3%, definidos nos artigos 19 e 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000). Os dados constam no relatório de execução orçamentária de 2024 publicado no Diário Oficial do Município no último dia 30.
Ao longo do ano, o município registrou arrecadação total de R$ 9,14 bilhões e despesas empenhadas de R$ 9,53 bilhões, resultando em um déficit orçamentário de R$ 389,3 milhões. A Prefeitura também deixou R$ 79 milhões em restos a pagar e cancelou R$ 33,6 milhões em empenhos não processados, além de R$ 414 mil em restos processados.
As despesas com pessoal representaram a maior parte das despesas correntes do município, que somaram R$ 9 bilhões. As despesas de capital, voltadas a investimentos, ficaram em R$ 538 milhões.
Saúde e educação
O Município de Goiânia no exercício de 2024 aplicou em manutenção e desenvolvimento do ensino o montante de R$ 1.431.913.818,08, o que representa 25,02% das receitas provenientes de impostos e transferências constitucionais e legais.
Já para Saúde, foi aplicado o montante de R$ 1.229.768.981,39, o que representa 21,77% das receitas provenientes de impostos e transferências constitucionais e legais, 6,77% acima dos 15% exigidos.