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Justiça concede habeas corpus para Garotinho e Rosinha


Avatar Por Redação em 04/09/2019 - 00:00

Foto: Reprodução/Internet

Em menos de 24 horas após a prisão preventiva dos ex-governadores do Rio, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, o desembargador Siro Darlan acolheu o pedido da defesa do casal e concedeu habeas corpus para a soltura. De acordo com o Ministério Público, Anthony e Rosinha são acusados de ter beneficiado a construtora Odebrecht em troca de 25 milhões de reais em propina.

Os dois poderão responder ao processo em liberdade, mas não poderão ter contato com outros acusados, testemunhas e deverão entregar seus passaportes. Eles também deverão comparecer em juízo até o quinto dia útil de cada mês com uma prova de residência.

Garotinho passou a noite em um presídio em Benfica, na Zona Norte, e Rosinha foi para o complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A filha do casal, deputada federal Clarissa Garotinho, classificou as prisões dos pais como abuso de autoridade. “A nossa família entende que o plantão judiciário do Tribunal de Justiça está restabelecendo a Justiça. Não é a primeira vez que a nossa família é vítima de abuso de autoridade cometido pela Justiça de Campos e nós não podemos mais admitir situações como essa”, afirmou a parlamentar na porta do presídio em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Através de rede social Clarissa Garotinho comemorou a saída dos pais da prisão.

 

Prisão

Os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho foram presos na manhã desta terça-feira (3), o casal e outras três pessoas também são alvo da ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que investiga esquema fraudulento de construção de moradias populares.

A Operação Secretum Domus cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro e Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.

Segundo a denúncia oferecida à 2ª Vara Criminal de Campos, investigações mostraram superfaturamento em contratos entre a prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e II, durante a gestão de Rosinha Garotinho como prefeita do município (de 2009 a 2016).

De acordo com o MP-RJ, as ilegalidades nos contratos foram reveladas por dois executivos da Odebrecht, Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva, em acordo delação firmada na operação “lava jato”.

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