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“Minha indicação para líder tem a ver com a força do Entorno”


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 11/04/2023 - 00:23

Wilde Cambão, Deputado estadual PSD

Antes de chegar à Assembleia Legislativa, em 2018, o deputado Wilde Lopes Roriz tinha passado pelas secretarias de Esportes e de Obras em Luziânia. É essa experiência que norteia sua atuação no Legislativo, onde exerce seu segundo mandato. Ele se propõe a ser o elo de prefeitos, secretários e lideranças políticas que buscam benefícios no governo para o Entorno do Distrito Federal. Depois de uma disputa pela liderança do governo, da qual diz não ter participado, o deputado assumiu o cargo, que acabou sendo fatiado pelo governador Ronaldo Caiado. Mas ele também não participou desse acordo que vai permitir que Talles Barreto assuma a liderança do governo em 2024. Na sua opinião, a força do Entorno que levou o governador e escolhê-lo para líder: “nas cidades que eu represento, o governador teve em média quase 70% da votação”.

TRIBUNA DO PLANALTO – Deputado, houve uma disputa pela liderança do governo, envolvendo o senhor e o deputado Talles Barreto, o que acabou levando a esse acordo de alternância na liderança e à criação da vice-liderança. Esse foi um acordo consensual?

WILDE CAMBÃO – Na verdade, não houve disputa, pelo menos da minha parte, não. Não participei de nenhuma conversa, nada que pudesse ser uma discussão  a respeito disso. Saiu na imprensa que eu estaria disputando a liderança com ele, mas não houve nenhum processo de disputa de minha parte e acho que dele também não. Foi mais a imprensa cogitando quem poderia ser o líder. Um pouco antes, havia surgido o comentário de que eu seria candidato a presidente da Assembleia e eu nem sabia, não tinha conversado com ninguém, mas circulou que eu poderia ser candidato a presidente e depois que eu queria ser líder. Foi um processo natural no qual eu não tive participação nenhuma, nenhum envolvimento ou disputa.

Em relação à Presidência da Casa, o senhor não manifestou interesse em disputar o cargo?

Eu disse que não porque já tinha firmado compromisso com Bruno Peixoto de apoiá-lo para presidente e foi isso que eu fiz. 

O senhor participou do acordo para dividir o mandato da liderança do governo com Thalles Barreto? Foi uma boa saída?

Eu não participei diretamente desse acordo e foi uma decisão do próprio governador Ronaldo Caiado. Não sei se porque o Bruno Peixoto foi líder nos quatro anos do mandato anterior. Sei que recebi o convite para ser líder neste momento, mas não houve nenhum acordo, nenhuma conversa de divisão de espaço. Bruno Peixoto havia apresentado um projeto, lá atrás, de vice-liderança, e o deputado Zé Carapô foi vice-líder na legislatura passada. Ele entendia que era importante ter essa figura da vice-liderança com o argumento de que o líder poderia vir a se ausentar.  Na verdade, o que houve foi o convite para exercer a liderança, que eu aceitei, mas não participei de nenhum tipo de conversa a não ser  na hora de aceitar a liderança. 

O convite envolve de alguma forma o apoio do PSD à reeleição do governador Ronaldo Caiado? 

É uma escolha muito pessoal do governador e é até difícil falar sobre isso. Não sei te dizer se pelo fato de eu o ter ajudado muito nas votações importantes, de ter relatado várias matérias importantes ou em razão do que o Entorno representou na reeleição dele. Eu fiz um trabalho muito forte para unir os prefeitos em prol da candidatura do Ronaldo Caiado, porque eu entendia que o Entorno estava tendo realmente voz, estava recebendo muitos benefícios do governo mesmo  com toda a crise que o estado enfrentava naquele momento. Acho que a indicação também se deu muito em função dessa votação; nas cidades que eu represento, o governador teve em média quase 70% da votação porque houve o engajamento dos prefeitos. O número de deputados que vieram do Entorno também subiu, hoje nós somos cinco deputados. Na legislatura passada éramos três, mas Diego Sorgatto foi eleito prefeito de Luziânia, e esse número agora quase dobrou. Acho que minha indicação tenha também a ver com a força do Entorno e também o fato de eu ser uma pessoa de diálogo, muito tranquila. Lógico que o Talles também é e tem todas as condições de ser o líder e fazer o trabalho, tinha mais experiência, mais mandatos, mas talvez em função do meu perfil, de ser conciliador, eu respeito muito meus pares. Mas também em função da força do Entorno, da votação que o Entorno deu a ele e acho que, neste momento, ele quis valorizar o Entorno com a escolha para a liderança de um deputado da região. E como eu sou o único reeleito, os outros são de primeiro  mandato, acho que foi uma escolha em função da região, para valorizar a região, e dessa relação que temos aqui na Assembleia.

Em relação à indicação de Maria Caroline Fleury para titular da Secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal, alguns prefeitos da região afirmam que não foram ouvidos no processo de escolha, como havia sido anunciado que seria. O senhor acompanhou esse processo?

A escolha foi muito do governador mesmo. Eu não participei desse processo porque havia uma decisão de valorizar mais os prefeitos. Eu  acho que houve essa consulta junto aos os prefeitos. Algum outro pode não ter participado porque depende dele querer. Acho que com a escolha técnica o governador acertou, porque esse primeiro momento é  muito técnico. O político gosta de entregar e, como a secretaria não tem recursos neste primeiro momento, o que se pode fazer são os arranjos, convênios e parcerias para que haja solução imediata para aquilo que é o mais difícil para nós neste momento, que é o transporte da região que vive uma situação muito caótica. Houve um investimento muito forte do governo nas áreas de Saúde, Educação, Segurança Pública no Entorno;  nossas escolas estão todas reformadas, os salários dos professores  pagos, alunos recebendo bolsas. Está havendo uma inversão de alunos que saíram das cidades do Entorno para estudar em Brasília e, hoje, estão voltando em função da qualidade do ensino. Na Segurança Pública,  os índices são menores até mesmo que na Região Metropolitana de Goiânia; assumiu o hospital de Luziânia com UTIs e leitos. Houve um investimento muito grande do governo nos municípios,  investimento em recapeamento. O governador está tendo um olhar diferenciado com o Entorno. Mas não se resolve a questão do Entorno sem passar pelo governo federal, o de Brasília e o de Goiás, e a Carol fará essa interlocução, ela é uma servidora pública muito bem relacionada, trabalhou em gabinetes importantes, tem uma relação muito forte e vai dar esse suporte técnico que os prefeitos precisam, que o governo precisa para que se possa encontrar subsídios para que possamos resolver, primeiramente, o transporte e depois as questões que envolvem o Entorno.

Qual seria a solução para a questão do transporte da da região?

O governo tem essa expertise porque está resolvendo a questão do transporte da Região Metropolitana de Goiânia. A gente nem imaginava que isso aqui se resolveria e, hoje, existe um avanço muito grande aqui na região, uma experiência exitosa em um curto espaço de tempo. É lógico que a situação aqui é diferente porque não envolve outros entes federados. Nós temos uma grave questão que emperra o transporte no Entorno, que é a BR-040, e que afeta Luziânia, Novo Gama, Valparaíso e Cidade Ocidental, cidades com o maior número de moradores. A BR-040  estrangula o tráfego, e não é mais só no horário de pico, mas por seis, sete, oito horas.  Como é que o transporte consegue ser viável se uma linha de ônibus de Luziânia para Brasília que, em condições  normais, faria o percurso em 40, 50 minutos, leva de duas a três horas ou mais? Se não houver essa mobilidade urbana com os dispositivos que se tem que fazer em Valparaíso, Luziânia, Cidade Ocidental, as marginais para que as pessoas que têm que atravessar de um lado do outro da cidade não precisem usar a BR; é um conjunto de soluções que passam, por exemplo, por levar o BRT de Santa Maria até Luziânia, e também é preciso que haja solução para os transportes intermunicipais, de cidades para cidade. As marginais facilitariam porque dariam acesso de uma cidade para outra sem entrar na BR, que ficaria mais para o trânsito da própria BR.  É o que se precisa fazer porque são problemas graves. Há uma concessão na BR-040, que a Via 040 já entregou porque houve a caducidade desse contrato, mas ela continua recebendo pedágio e a ANTT não fez nova licitação para poder cobrar dessa nova empresa esses acessos. Porque a partir do momento em que a empresa está recebendo o pedágio, ela tem que oferecer não só a conservação. Na época do governo Dilma, as empresas estavam muito preocupadas, não com o pedágio, mas com o financiamento do BNDES para fazer as obras. O BNDES não financiou e elas acabaram entregando esses contratos. A nossa região é a mais prejudicada hoje em função da BR-040. Que logística a indústria que vai se instalar na nossa região tem para entregar seus produtos? Isso emperra a geração de emprego e renda, diminui a arrecadação de ICMS, e esses municípios do Entorno precisam desses recursos. É preciso que haja novas indústrias para  gerar emprego e renda nessas cidades para que possamos sair desse momento difícil. O governo está agindo com programas sociais importantes, agora nesse momento, mas essa política pública tem que passar pela solução da BR-040 para que se possa resolver a questão do transporte, que é o mais grave. Resolvendo a questão da BR vai possibilitar a esses municípios um desenvolvimento muito grande. Temos uma região produtiva muito forte em Luziânia, que se estende até Cristalina; Cristalina é a primeira produtora do estado, a sexta do país. Se você unir Luziânia, que são divisas que não se vê, Cristalina e parte de Vianópolis, é a primeira região do país em produção de grãos. Temos condições de irrigação enormes porque a região tem uma grande  quantidade de água. Nós temos uma região que é similar à região Sudoeste, de Rio Verde, e com potencial muito grande porque Brasília está ali, o aeroporto está ali. É preciso que haja uma política pública de médio e longo prazo, o que o governador está tentando, para que essa região saia realmente dessa condição. Hoje, temos um sentimento de pertencimento ao estado em função desses índices baixos de criminalidade e melhoria da Saúde e Educação, mas falta muita infraestrutura, saneamento básico, levar esgoto e água. Um processo que tem que ser de médio e longo prazo. Eu fui secretário de Obras de Luziânia e o primeiro a apresentar um projeto para captação de recursos do Orçamento Geral da União. Foi  aprovado com mais de R$ 200 milhões de reais do Programa Acesso aos Recursos de Saneamento (PAC). Mas houve um um certo esvaziamento do PAC depois da gestão da Dilma e algumas dessas obras até iniciaram, são obras importantes que vão realmente resolver a questão de Luziânia e do Jardim Ingá. O Jardim Ingá é um bairro de 100 mil habitantes. Isso serviria de modelo para que os outros municípios também pudessem resolver. Será fácil? Não, mas há uma vontade muito grande do governo, os prefeitos estão imbuídos e a gente precisa aproveitar esse momento para que possa realmente desenvolver essa região. Mas passa, primeiramente, pela solução da BR-040.

As cidades que fazem parte de regiões metropolitanas acabam por se tornarem uma espécie de apoio para a capital. No caso do Entorno, de Brasília, qual vocação econômica da região pode ser desenvolvida?

Vou dizer a característica de cidade por cidade. Cidade Ocidental está dentro de Brasília, próximo ao Lago Sul, tem uma tendência muito grande para os condomínios classe A, que já se instalam lá. Inclusive a Universidade Federal está em processo de instalação lá e há um projeto de instalação de um centro tecnológico no Alphaville, que já tem um prédio e uma estrutura para isso; Luziânia é uma cidade de muita produção agrícola, como Cristalina também; Valparaíso já é uma cidade pequena, praticamente urbana, e a força de Valparaíso está no comércio; Novo Gama também está muito próxima de Brasília e a força está no comércio, um comércio muito forte; a cidade de Santo Antônio do Descoberto é que fica um pouco fora do eixo e é preciso encontrar qual é a vocação do município. Santo Antônio realmente ainda precisa encontrar esse caminho, desenvolver um polo industrial que seja pequeno, para que se possa aumentar a condição da cidade. Como a BR passa próximo, estamos fazendo a ligação da GO-425, que sai da Barraca da Serra e encontra a BR perto de Alexandre, o que vai encurtar esse caminho para Goiânia e abrir um novo ciclo de desenvolvimento. Está no projeto de asfaltamento do governo é uma prioridade para essa gestão. São esses os caminhos que precisamos encontrar para que as cidades possam se desenvolver. 

A região é atendida por alguma ferrovia dentro dessa logística de transporte e há projetos de construção de ferrovias que vão beneficiar o Entorno?

Há uma ferrovia que interliga com a Norte-Sul. Sai de Luziânia e passa por Cristalina. Mas é uma ferrovia antiga na qual se tentou até fazer o transporte de passageiros, aumentar mais um trilho e tentar fazer com que ela pudesse auxiliar também no transporte público. A produção de grãos, de soja e de areia tem o custo do transporte reduzido em função dessa ferrovia. A construção dessa logística já está instalada e a ferrovia já faz o seu papel. O que entrava realmente, nesse momento, é a BR-040 porque ela corta cinco municípios e estrangula esses cinco municípios. Essa falta de logística é o fator principal que as indústrias vão olhar para poderem se instalar na nossa região. 

 

O senhor ressaltou os avanços do primeiro mandato do governador Ronaldo Caiado. Neste segundo mandato, quais devem ser os desafios da liderança na Assembleia?

Eu digo que o que eu não posso é atrapalhar o governo. Na liderança eu pretendo não atrapalhar e conseguir pautar. Eu tenho uma relação boa demais com todos os parlamentares da base e uma relação muito próxima com os deputados da oposição. Às vezes em razão do meu perfil, ser correto, ser coerente, falar a verdade, não esconder, tentar buscar alternativa na discussão. Esse é o meu perfil. Eu acho que nesse segundo mandato o governador não terá pautas difíceis, até porque o que tinha que ser aprovado com dificuldade já foi aprovado. O governo conseguiu nesses quatro anos – e na minha opinião foi muito forte – recuperar a economia do estado. Lógico que tem muita coisa a se avançar, mas em relação ao que era quatro anos atrás, o que temos hoje é  uma situação confortável. O governo tem focado muito na questão da Educação dentro de um processo de erradicar a pobreza no nosso estado. Esses programas sociais atingem os objetivos nesse momento, porque são projetos de muita reação. Eu gosto muito dos projetos de médio e longo prazo, que dão estabilidade e segurança, que é o que o governo procura. Ele tem focado nisso e esse é o conceito:  investir em Educação porque um filho formado, um filho educado transforma a vida da família. Acho que esse é o caminho. Houve investimento na melhoria das rodovias para reduzir o custo do; tem o programa habitacional a custo zero, que é importante para a população,  entregar a casa sem a pessoa precisar pagar nada, de graça realmente, nessa relação com os municípios. Mas acho que o principal trabalho do Caiado neste mandato é manter o êxito que teve no primeiro mandato e continuar investindo muito forte na Educação, como está fazendo. Descentralizou a Saúde e em razão dessa descentralização os custos aumentam. São mais de R$ 300 milhões por mês para custear a Saúde, os  hospitais e as policlínicas que estão mais próximas daquelas pessoas que usavam a ambulância. Precisa mudar o serviço de regulação para que as cirurgias eletivas continuem a avançar. Esse é o gargalo que o secretário está procurando resolver. Mas o principal foco deste segundo mandato é realmente tirar quem está nesse estado de pobreza dessa condição através da Educação.

Qual a opinião do senhor em relação à decisão do ministro Dias Toffoli, que suspendeu a cobrança do imposto do agro? As controvérsias envolvendo esse imposto não vão terminar?

Os estudos feitos em Mato Grosso são muito claros, gira em torno de R$ 2 por saca de soja, que é o que se exporta mais, quase 95% do produto transportado. O governador pediu dois anos para o agro e nesse período  ele ia demonstrar mostrar isso. Não teve ninguém nesse país que defendeu o agro mais do que o Caiado na história desse país. Se o agro hoje é o que ele é deve muito à luta dele, e muitas vezes solitária no Congresso, defendendo sempre o setor produtivo rural. Caiado foi o grande líder da revolução que o agro passou nesses últimos anos. Acho até injustiça algumas coisas que falam porque é uma taxa pequena e  os ganhos serão muitos, além de valorizar a própria propriedade do agricultor. Imagina uma fazenda não pavimentada que passa a receber o pavimento o quanto essa fazenda não vai se valorizar também. Além do custo de produção, existe a valorização do patrimônio desses agricultores. Vai voltar para o agro. Acho que é uma perda grande, mas  decisão judicial se cumpre. O governador vai agora, como é uma decisão monocrática, ir ao pleno e tentar convencer os ministros de que essa taxa é importante. Existem outros fundos em outros estados que podem ser afetados. Ela tem um período de duração e estima-se  arrecadar R$ 1 bilhão por ano, então serão menos R$ 4 bilhões em  investimento em rodovias que vão beneficiar unicamente o estado e principalmente os produtores do agronegócio. 

O senhor acabou de ser reeleito. Gostaria de saber quais são os projetos políticos para o futuro, se pretende disputar a Prefeitura de Luziânia e se uma cadeira no Congresso Nacional estaria em seu radar?

Não, eu vou tentar fazer um bom mandato. Eu tive uma experiência exitosa, mas minha reeleição foi muito difícil. No primeiro mandato eu aprendi muito, mas reeleição não é fácil. Aumentei até um pouco os votos, mas foi muito sofrido. O trabalho que eu fiz foi reconhecido pela população. É importante isso. Quando eu  fui secretário, eu entendia que a gente vinha a Goiânia faltava esse elo, uma pessoa que pudesse fazer essa interlocução, fazer essa união dos prefeitos, dos vereadores, das lideranças políticas que vêm do Entorno em busca de diálogo, de ter políticas públicas que possam beneficiar o Entorno. Felizmente, tivemos esse contexto de tentar unir os prefeitos. Tem prefeituras que eu não tive apoio do prefeito, mas mesmo assim ajudei, levei emendas, levei recurso, lutei para que os benefícios pudessem chegar a essas cidades, não pensando no apoio político, mas pensando no desenvolvimento da minha região. Como fui secretário de Obras, eu sei da dificuldade que os prefeitos e os secretários passam. Como eu sou uma pessoa que tem esse trato, acho que essa minha relação aqui é mais importante do que talvez um projeto pessoal de ser prefeito da minha cidade. Acho que tenho que aproveitar esse momento para que eu possa ajudar os prefeitos. Eu digo que não sou deputado da cidade,  sou deputado de uma região e agora mais forte porque estou com outros deputados para que, juntos, a gente possa buscar as melhorias que nossa região precisa. É lógico que agora, líder do governo, vou tratar também das coisas do estado como um todo e também ajudar os deputados nas suas regiões. Tentar fazer um mandato de conciliação para que possamos fazer essa entrega que o governo está fazendo. Eu digo que a 19ª Legislatura foi muito importante, o governador ressalta isso em todas as suas falas, e a 20ª tem que continuar a dar esse respaldo. Esses últimos quatro anos foram muito bons e os quatro à frente terão a melhor gestão que o estado pode esperar do governador, porque ele é sério, honesto, competente, tem responsabilidade fiscal e tem o poder de dialogar e de ouvir todos os poderes. É  um momento muito equilibrado e o equilíbrio na política é muito importante. 

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