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“Minha prioridade é cuidar das pessoas”

“O político precisa ser ético e precisa dizer aquilo que deu certo e entender que, se deu certo, tem que continuar. Exemplo disso é a corrida de rua implantada na gestão de Antônio Gomide, que deu certo e que Roberto Naves continuou.”


Andréia Bahia Por Andréia Bahia em 21/04/2024 - 00:00

Eerizania Freitas - pré-candidata a prefeita de Anápolis pelo UB
Eerizania Freitas - pré-candidata a prefeita de Anápolis pelo UB
Eerizania Freitas é servidora de carreira do município de Anápolis há 20 anos e, ao longo desse período, trabalhou com cinco prefeitos. Na gestão de Roberto Naves, comanda a Secretaria de Integração Social, Esporte e Cultura. Para ser pré-candidata a prefeita, ela trocou o Republicanos pelo UB, o que não garantiu o apoio de líderesimportantes do partido. Mas ela minimiza as resistências e afirma que está preparada para a disputa e para administrar a cidade, dando prioridade ao cuidados às pessoas.

TRIBUNA DO PLANALTO – O lançamento de sua précandidatura se deu em meio à não indicação de Márcio Cândido e à perda de apoio do PL, que eram as articulações que o prefeito Roberto Naves vinha fazendo. Seu nome já havia aparecido para a sucessão de Naves antes, mas foi preterido. O que levou à escolha de seu nome agora?

Eerizania Freitas – É muito importante quando você fala que é um nome que já vinha sendo cogitado, isso por causa da minha experiência na gestão pública municipal. São mais de 20 anos como servidora e tive a oportunidade de trabalhar com cinco prefeitos; há uma bagagem de experiência. Lembrando que, durante minha atuação como gestora de políticas públicas importantes, percorri a cidade, conheço as regiões, conheço os quatro cantos de Anápolis e todo esse meu percurso no serviço público me levou a conhecer de perto as demandas da nossa população. Isso porque nessa minha trajetória tive a oportunidade e acabei priorizando a escuta daquilo que o cidadão apresenta como problema, como dificuldade no dia a dia. Tudo isso me colocou como possibilidade dessa pré-candidatura a prefeita de Anápolis. Quando você cita essa inviabilidade do outro candidato que é do grupo (Márcio Cândido), uma pessoa por quem temos admiração, muita consideração, que muito nos ensina, mas eu sou projetada dentro daquilo que tenho como prioridade, dentro daquilo que já é um sonho meu, e, com certeza, acredito ter capacidade plena para administrar a cidade de Anápolis, devido à importância que tenho, mas, acima de tudo, à experiência que tenho à frente do serviço público.Isso é resultado de uma gestora de experiência no serviço público que projetou as políticas sociais em todo o estado e que com certeza tem a credibilidade da população.

O fato de ser uma mulher foi um componente dessa escolha?

A experiência, a capacidade de gestão e essa caminhada perto do cidadão anapolino, com certeza esses três pilares constituem o maior componente para essa escolha. Ser mulher faz uma grande diferença, porque é sabido por todos da importância da participação da mulher nos debates de uma cidade no cenário político. Mas não foi essa a razão da escolha. A razão da escolha se dá em função daquilo que eu apresento como experiência à frente da gestão de secretarias importantes, como Educação, Assistência Social, Cultura, Esporte e das políticas de qualificação profissional na nossa cidade. Toda essa experiência aliada ao desejo que tenho de administrar a cidade de Anápolis e  cuidar das pessoas da nossa cidade, cuidar da nossa gente, tudo isso é o fator mais importante no processo.

Por que a senhora mudou de partido para ser pré-candidata?

Aí eu preciso dizer da minha honra e da minha alegria de ter sido convidada pelo governador Ronaldo Caiado, melhor governador desse país; e quando eu recebo o convite dele para fazer parte do partido isso muito me honra, mas acima de tudo me traz um senso de responsabilidade ainda maior. Ser convidada por um grande líder que é hoje primeiro lugar na educação, saúde, segurança pública e geração de emprego  me remete a uma responsabilidade ainda maior e tê-lo como inspiração de gestão me traz uma tranquilidade ainda maior.

Sua candidatura não poderia ser pelo Republicanos? Por que pelo União Brasil? 

É mais interessante porque agora eu faço parte do partido liderado e comandado pelo melhor governador do Brasil, o governador que me inspira, governador que tem mais de 80% de aprovação, do meu líder partidário, mas acima de tudo, da minha inspiração de gestor público, isso traz um peso muito grande para minha pré-candidatura e para a minha atuação. Eu deixo muito claro aonde vou e tenho falado aos líderes políticos, lideranças comunitárias, lideranças religiosas, segmentos empresariais que caminhar ao lado do governador Ronaldo Caiado é um grande aprendizado e poder me inspirar na gestão e naquilo que ele tem feito no Estado fará grande diferença na nossa cidade.

Caiado comentou que a pré-candidatura da senhora seria do partido e não dele. Como a senhora viu essa declaração do governador?

Extremamente prudente, estamos falando de um gestor prudente, de um gestor que sabe colocar as palavras certas na hora certa. E me deixa extremamente tranquila ouvir isso  do governador e me faz admirá-lo ainda mais. Eu estou no partido dele, convidada por ele; e ele fazer uma declaração dessas me traz conforto. Isso só me remete a certeza de que estou caminhando com um grande líder, com um nome extremamente sério, transparente e com muita coerência naquilo que fala. Sei onde quero chegar, mas acima de tudo, sei o  caminho a ser percorrido. E essa declaração do governador me faz admirá-lo ainda mais, porque mostra como ele é sério e o quanto ele é responsável.

O Delegado Waldir condiciona o apoio do UB a sua candidatura ao seu percentual de intenção de votos nas pesquisas. Isso quer dizer que o partido pode vir a negar legenda para a senhora?

Isso quer dizer que há uma coerência na fala do vice-presidente e que as pesquisas revelam muito. Eu tenho uma trajetória de serviço público de mais de 20 anos, mas essa movimentação se deu há 15 dias, são duas semanas; é primário falar disso agora, no que diz respeito a meu nome em pesquisas. Mas eu entendo que há uma coerência, tenho um grande respeito por ele e a minha proposta sempre será debater o bem da população anapolina, apresentar propostas que vão ao encontro da necessidade de cada família, e nessa perspectiva tenho caminhado e não vai ser diferente dessa minha trajetória.

O presidente da Assembleia, Bruno Peixoto (UB), anunciou que não vai apoiá-la, mas ao pré-candidato do PT, Antônio Gomide.  Como a senhora vê essa declaração do deputado?

Eu não vi essa declaração do Bruno, eu li algo acerca desse assunto. Tenho grande admiração e respeito, admiro o trabalho que tem feito à frente da Assembleia Legislativa e sei da sua competência e da sua seriedade. Não ouvi, mas se houver, política se constrói com diálogo, com conversa e ouvindo as lideranças políticas, a sociedade de uma forma geral, mas principalmente a população anapolina, que é minha prioridade ao fazer uma administração de uma cidade tão importante como Anápolis. Ressalto aqui que não ouvi do Bruno, mas deixo aqui minha admiração e respeito pelo brilhante trabalho que ele executa à frente da assembleia. 

O que vai ser a terceira via que a senhora pretende representar em Anápolis? 

Eu sou extremamente voltada a uma prioridade, que é cuidar das pessoas. A minha missão é essa e isso está muito claro. Não é algo que eu prometo fazer, não existe uma promessa, existe o fato. É isso que tenho ao longo da minha trajetória. Quando eu visito a d. Elza, que mora na região Leste da cidade e cuida dos seus oito netos, e faço com que os serviços e programas sociais sejam levados a essa família; quando eu visito a Jaciara, que mora no Copacabana, na região Sul da cidade; quando eu visito os quatro cantos de Anápolis, em toda essa minha trajetória profissional estou atuando naquilo que entendo como sendo prioridade: cuidar das pessoas, ouvir as pessoas. Os avanços são construídos a partir daquilo que ouvimos da população. Entendo que meu nome é o da capacidade de gestão aliada à experiência, e aquilo que tenho como prioridade é cuidar das pessoas.

Mas seria uma candidatura de Centro, considerando que Márcio Correia (PL) estaria mais à direita e Antônio Gomide (PT), à esquerda?

Seria a candidatura dentro da filosofia do partido, mas acima de tudo, tenho a plena consciência de que governar é para todos, administrar uma cidade é para todos, e que diálogos são fundamentais. Essa coerência que eu percebo diariamente no governador Ronaldo Caiado, o diálogo é com todos e governar é para todos.

Se eleita, a administração da senhora dará continuidade aos mandatos de Roberto Naves?

Não existe continuidade, até porque, enquanto  secretária, lembrando que sou servidora efetiva há mais de 20 anos e tive a oportunidade de trabalhar com cinco prefeitos, e enquanto secretária da gestão do prefeito Roberto Naves,  algo que ele sempre ensinou foi nunca dar continuidade. Porque isso nos remete a uma situação de comodismo. Algo que aprendi com ele é que precisamos recomeçar, focando naquilo que deu certo, mas trazendo inovações para a gestão e avanços nas políticas em todas as áreas. O que eu pretendo fazer é uma administração a partir daquilo que escuto como demanda da população. Precisamos ouvir o terceiro setor, as instituições e associações, a partir daquilo que as lideranças comunitárias, políticas, religiosas e os segmentos empresariais apresentam como demandas.So se administra uma cidade do porte de Anápolis com muito diálogo constante com todos esses segmentos e lideranças. Só construímos uma gestão de qualidade, atendendo as prioridades da população e da cidade, projetando no trilho de pleno desenvolvimento econômico e social a partir da participação de todos esses segmentos. Administrar é contar com esse diálogo, com essa colaboração e fazer uma gestão participativa. Tenho como exemplo a atuação brilhante da primeira-dama, Gracinha Caiado, que tem levado os serviços sociais, ações sociais e programas aos quatro cantos do Estado, atendendo muitas demandas que antes da chegada dela ficavam na invisibilidade. Gracinha Caiado nos ensina a cuidar de todas as demandas sociais da baixa renda, da pobreza e  da extrema pobreza, mas com um olhar diferenciado. Outro grande exemplo é o que a primeira-dama Vivian Naves fez na cidade e posso citar vários, como por exemplo, entregar na casa da família em vulnerabilidade social. A família que precisa de alimentos recebe isso na casa dela, porque entendemos que o mais importante não é levar o alimento, mas acessar essa família e entender as demandas daquele núcleo familiar. É isso que essa rede social faz, inserir esse núcleo familiar em todos os programas e recursos sociais. Todos os programas que temos em Anápolis faz com que a população de baixa renda tenha uma emancipação socioeconômica. As políticas públicas devem ser eficazes no sentido de emancipar a família dessas dependências de transferência de renda, de participação em programas sociais e que as qualifique para deixar a vulnerabilidade social. Você emancipa com a formação profissional e inserção no mercado de trabalho. Quando você gera e forma essas famílias para que elas possam se emancipar, aí você faz o seu trabalho.  Temos grandes exemplos em Goiás e eu preciso reconhecê-los, como servidora de carreira, como professora especialista há mais de 20 anos nessa cidade, que conhece seus quatro cantos, preciso dizer aquilo que é exemplo, o  que a primeira-dama Gracinha Caiado tem feito em todo o estado, o que a primeira-dama Vivian Naves faz em Anápolis, para podermos seguir e inspirar naquilo que deu certo para que nossas famílias sejam aqui atendidas.

As pesquisas apontam que a administração de Roberto Naves não é bem avaliada em Anápolis. Isso pode prejudicar uma eventual candidatura a prefeita?

Precisamos reconhecer que todos os prefeitos deixam grandes contribuições; eu passei por cinco administrações e todos trouxeram uma grande contribuição para a cidade. O prefeito Roberto Naves trouxe muita contribuição e posso citar  a UPA de perfil pediátrico, que atende exclusivamente crianças, que antes chegavam ficavam aguardando junto com os adultos; isso é um grande avanço. Na segurança pública, o prefeito Roberto Naves paga um convênio com a Polícia Militar, criando uma força tática que faz com que a cidade esteja mais segura. Anápolis Investe tem construído centros esportivos, escolas e unidades básicas de saúde, equipamentos sociais que são patrimônio da população e precisamos reconhecer. E aquilo que é bom e que entendemos ser de grande contribuição e de relevância social precisamos reconhecer. Isso é ético. O político precisa ser ético e precisa dizer sobre aquilo que deu certo e entender que, se deu certo, tem que continuar. Exemplo disso é a corrida de rua que foi implantada na gestão do prefeito Antônio Gomide, que deu certo e  que Roberto continuou e aprimorou. Isso é o respeito. Estamos aqui para discutir a cidade de Anápolis, nosso foco é esse, aquilo que precisamos ampliar, melhorar a partir do que escutamos da população. Porque a população conhece aquilo que está acontecendo lá na região, lá no seu setor e no seu bairro, e é a partir disso que se constrói o melhor plano de gestão da história de Anápolis. 

Anápolis vem perdendo arrecadação do ICMS nos últimos cinco anos e a  projeção para 2024 é de uma queda de cerca de 8%, o que pode levar a cidade  a perder posições para Aparecida e Rio Verde. Por que a economia de Anápolis está perdendo espaço na economia do Estado e como pretende reverter o processo? 

Primeiro, precisamos entender que a contrapartida do governo federal em todos os âmbitos e em todo o território nacional sofreu uma redução. Anápolis é a segunda maior economia do Estado, e uma grande potência. Há um polo industrial, há um polo universitário, é uma cidade que tem uma posição estratégica, onde está o Porto Seco. É uma cidade que tem os olhares voltados por causa de toda essa potência de como ela se apresenta como uma locomotiva de desenvolvimento econômico e social. Como fazer com que essa economia cresça, com que a arrecadação cresça? Ampliando empresas. Temos o Daia, que passou por uma grande ampliação por parte do governador Ronaldo Caiado, criando o Daia 5.0 com a geração de aproximadamente 20 mil novos postos de emprego. Isso fomenta a nossa economia e coloca Anápolis em posição de destaque na economia de todo Estado. Temos o Politec, mais um polo industrial que está sendo construído na região Norte da cidade, onde teremos aproximadamente 100 novas empresas e mais postos de trabalho. E quando se gera emprego, movimenta a economia, tem uma qualidade de vida consequente disso e direta à população. É gerando emprego, trazendo empresas e indústrias para a nossa cidade, oferecendo cursos de formação profissional gratuitos e de qualidade de forma descentralizada, porque assim se viabiliza o acesso da população a esses cursos. Eu qualifico e emprego, porque a empresa está chegando, porque a empresa já chegou. O Daia 5.0 e o Politec associados à qualificação profissional projetarão Anápolis ainda mais como a  segunda maior economia do nosso estado.

Quais as outras áreas devem ser contempladas no plano de governo da senhora?

Quando eu falo desse olhar para a população e de ouvir a população, eu percorri toda a cidade, eu conheço a cidade porque sempre fui uma gestora que andou na ponta, ouvindo cidadão, visitando. Porque é a partir daquilo que ele me apresenta como dificuldade, ele que conhece as regiões, as necessidades de cada uma delas, as demandas pessoais, todas as dificuldades apresentadas é que nos fazem entender a necessidade da elaboração de um plano de gestão. É claro que um plano de gestão se elabora a partir daquilo que você escuta da população, mas com excelentes técnicos. E hoje eu tenho comigo os melhores técnicos da nossa cidade, trabalhando o plano de gestão, que faça com que Anápolis seja projetada nesse ranking de desenvolvimento econômico-social. Avançar naquilo que a gente entende como sendo prioridade, na educação e na valorização do professor. Tive a oportunidade valorizar o professor mestre e o professor doutor, ampliando as marcas de titulação; tivemos a oportunidade de levar aos nossos estudantes o tênis, a meia, o uniforme, o material chocolate, o material didático, a blusa de frio, para que ele tivesse condição de estar na sala de aula com todo o material necessário, para que ele tivesse  dentro da escola a segurança alimentar. Fizemos com que Anápolis fosse destaque na oferta de merenda com uma equipe de nutricionistas acompanhando e controlando a merenda todos os dias.É importante que se entenda que o avanço no índice de desenvolvimento da educação parte da valorização do nosso professor, mas também do cuidado com o estudante. É importante que a gente avance na assistência social, fazendo com que as nossas famílias de baixa renda continuem recebendo todos os serviços e programas sociais, mas podendo ampliar aquilo que entendo como sendo necessidade imediata, já instituído por legislação federal. A exemplo disso, temos um programa que oferece aprendizagem aos adolescentes. Contratamos o aprendiz e ele fica dois anos na prefeitura, com  carteira assinada, e contribui diretamente com a renda familiar, mas acima de tudo ele tem a oportunidade de primeiro emprego. Temos um programa que oferece bolsas universitárias integrais aos nossos estudantes, inclusive de medicina; temos programas que fazem com que as nossas famílias sejam emancipadas. Acompanhar a criança, acompanhar a mulher, o idoso e fortalecer as políticas que assegurem os seus direitos, mas que levem perspectiva de transformação social é fundamental. Temos uma valorização do terceiro setor, cuidamos das crianças que estão nos abrigos, repassando recurso para cada criança em condição de acolhimento por causa de uma violência sofrida, para o idoso que está dentro do abrigo. Cuidamos de cada um, mandamos recurso para cada um deles para que possam ter dentro daquele abrigo os seus direitos assegurados. Temos uma rede de proteção à mulher anapolina extremamente fortalecida, com um centro de referência de atendimento à mulher, uma delegacia especializada, a promotoria, juizado,  conselho, e daqui a pouco teremos a UPA da Mulher. Precisamos avançar em muitas áreas, mas temos reconhecer que há grandes contribuições que o gestor tem dado à cidade. Eu acredito que é gerando emprego, formando a população nos quatro cantos da cidade, levando cursos de qualificação para todos que vamos emancipar a nossa população; que é cuidando de cada criança e resguardando os seus direitos, não permitindo que nenhuma criança esteja fora da escola, que nenhuma criança esteja numa feira trabalhando, mas esteja estudando e brincando; que que toda mulher tenho a garantia dos seus direitos; que toda a vítima de violência tenha uma rede para atendê-la e protegê-la, e é por esse motivo que temos em Anápolis um abrigo para a mulher vítima de violência, onde ela pode ficar com seus filhos durante a medida protetiva e até que ela possa ser reinserida novamente na cidade. Temos que assegurar o direito de cada um e de cada família. Da população que vive a situação de rua e eu preciso dizer que a Eva, que está há 27 anos nas ruas de Anápolis por motivos de conflito familiar e dependência, substância psicoativa, é do bem, não é uma criminosa, ela está em condição de rua e eu preciso cuidar da Eva, eu preciso cuidar do Leonel, que está há 20 anos na rua e que deixa de se cobrir e de se alimentar para cuidar dos animais que o acompanham pelas ruas. É preciso conhecer as pessoas que estão na condição de rua e dizer que elas não são criminosas. O criminoso se infiltra junto à população e usa dessa estratégia, e aí é caso de segurança pública, porque criminoso é segurança pública e cadeia. Precisamos cuidar de todas as camadas sociais, das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, das pessoas em situação de rua e ter esse olhar atento, inclusive garantindo e respaldando os direitos de cada cidadão no poder.

Há discussão sobre o vice ou perfil do vice para a chapa e quais partidos podem vir a se aliar ao União Brasil nessa primeira etapa da eleição?

Há uma discussão. Temos dialogado com o governador Ronaldo Caiado, nosso líder, e entendo que quando eu componho com o apoio das lideranças religiosas do segmento evangélico – e aqui todo o meu respeito ao segmento católico – eu preciso dizer desse alinhamento que precisamos ter com o  governador Ronaldo Caiado, com a nossa querida diocese e com o nosso segmento empresarial. Há conversas, há diálogos, mas não vamos tomar decisões de forma isolada. Nós não fazemos política de forma isolada, política se constrói com diálogo, conhecimento, experiência e respeito. Não vamos dar esse passo sem diálogo e sem alinhamento, e nesse momento é isso que estamos fazendo, conversando com o governador e com os segmentos da sociedade, com nossas lideranças políticas  para que possamos fazer aquilo que a população espera. Porque eu tenho certeza que uma cidade cristã, uma cidade temente a Deus espera isso daquilo que eu apresento como proposta da cidade. Temos mais de dez partidos caminhando conosco e quando falo de bem da população, de cuidar das pessoas, de avançar em programa, serviços e fazer com que Anápolis esteja em pleno trilho de desenvolvimento econômico-social, entendo que esse diálogo precisa ser potencializado pelos partidos. A questão partidária, nesse momento, é importante? Sim, mas o mais importante é que haja um alinhamento com os segmentos, com a diocese, com o governador Ronaldo Caiado, para que a gente possa chegar a um consenso para bem da população.