Nesta terça-feira (11), a Operação Deep Fake foi deflagrada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), com o objetivo de combater tentativas de fraudes bancárias que utilizavam programas de inteligência artificial para burlar sistemas de reconhecimento facial de bancos digitais.
A operação cumpriu três mandados de prisão e três de busca e apreensão em Goiânia e São Paulo. Os investigados são acusados de tentar acessar, fraudulentamente, 259 contas bancárias de um banco digital, totalizando 700 tentativas de invasão. Caso as fraudes tivessem sido bem-sucedidas, o prejuízo estimado seria de aproximadamente R$ 1,2 milhão.
De acordo com as autoridades, os criminosos utilizavam softwares avançados de inteligência artificial para criar “deep fakes” com o objetivo de enganar os sistemas de segurança dos bancos. Essa tecnologia permite a criação de imagens e vídeos falsos, que são extremamente realistas, dificultando a detecção de fraudes.
A ação desta terça-feira é considerada um passo importante no combate a crimes cibernéticos, que têm se tornado cada vez mais sofisticados e frequentes. As investigações continuarão para identificar possíveis outros envolvidos e prevenir novas tentativas de fraude.
Os presos serão indiciados por tentativa de estelionato e poderão responder por crimes cibernéticos, cujas penas podem variar de acordo com a gravidade e o impacto das ações fraudulentas. As autoridades destacam a importância da colaboração entre os setores público e privado para fortalecer os mecanismos de segurança digital e proteger os consumidores contra este tipo de crime.pc