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Prefeitura notifica mais de 15 mil moradores por descarte de resíduos

De acordo com a Comurg, das 15.606 notificações aplicadas, 11.945 foram atendidas, com índice de resolutividade superior a 76%


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 07/05/2024 - 17:00

Galhadas, restos de obras, sofás, guarda-roupas integram lista dos descartáveis de forma irregular

A Prefeitura de Goiânia notificou, de janeiro a março deste ano, 15.606 moradores por descarte irregular de resíduos em calçadas, ruas, avenidas e praças. O dado foi divulgado neste domingo (05), pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), responsável pelas equipes de fiscalização e orientação que percorrem os bairros da capital.

Os itens campeões de descarte incorreto no período são restos de obras, galhadas e móveis inservíveis, como sofás e guarda-roupas deixados nas calçadas. Além disso, muitas residências mantinham sobras de materiais de construção, como areia e brita, o que é proibido pelo Código de Posturas do Município, uma vez que prejudica o livre trânsito de pedestres e cadeirantes.

A boa notícia é que a grande maioria dos moradores notificados administrativamente regularizou a situação no prazo estipulado pela Comurg, evitando o encaminhamento dos casos para a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e a conseqüente aplicação de multa.

“Das 15.606 notificações aplicadas, 11.945 foram atendidas, um índice de resolutividade superior a 76%. E o histórico da atividade de orientação e fiscalização mostra que 80% dos moradores notificados não voltam a descartar ou depositar itens nas calçadas, o que significa menos transtornos para a vizinhança”, afirma o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno.

Bueno destaca que as equipes da Comurg não apenas advertem, mas explicam aos moradores os serviços disponíveis na Companhia para o descarte correto dos resíduos e como acessá-los. “Nosso objetivo não é penalizar ninguém, é espalhar conscientização para que o lixo não se espalhe pelos espaços públicos, virando abrigo para animais peçonhentos e criadouro para o Aedes aegypti”, pontua.