Por Andréia Bahia em 28/04/2024 - 00:30
Em Anápolis, UB e MDB, no momento, têm candidatos diferentes a prefeito. O UB lançou Eerizânia Freitas, candidata que tem o apoio do prefeito Roberto Naves (Republicanos), e o MDB, que não tem nome próprio na disputa, tende a apoiar Márcio Corrêa, do PL. A divisão favorece o candidato do PT, Antônio Gomide, que lidera as pesquisas de intenção de votos e, mantido o quadro, tem o segundo turno garantido.
Até as convenções tudo pode mudar, menos Roberto Naves apoiar Márcio Corrêa. O que os repele é alguma divergência pessoal que não deve ser superada, pois eles não arredaram pé de suas posições nem mesmo quando o governador Ronaldo Caiado reclamou da falta de consenso no grupo de partidos da base na segunda maior cidade do Estado.
O ideal para Caiado era que UB, MDB e Republicanos se entendessem em torno de uma candidatura que também tivesse o apoio do PL, mas Corrêa não aceitou ser o candidato de Naves, colocando o MDB em uma saia-justa para apoiá-lo, contrariando o aliado republicano.
Corrêa encontrou abrigo no PL, que inicialmente estava prometido para o vice-prefeito Márcio Cândido (PSD), que também saiu perdendo, pois não foi para o PL e nem se tornou o candidato do prefeito, que também não conseguiu apoiar o candidato de Jair Bolsonaro na cidade, como era sua intenção.
Sendo assim, UB segue com candidato apoiado pelo prefeito que não é bem avaliado na cidade; o MDB perdeu seu candidato para o PL e não deve ter candidato a prefeito; o vice-prefeito se enfraqueceu tanto no processo que nem o próprio partido, o PSD, pensa em lança-lo.
Tudo por conta de uma rusga pessoal entre Naves e Correa.
