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Saúde faz monitoramento permanente para combate à malária

Secretaria alerta que já são 63 registros da doença, 19 deles confirmados, em 2024; diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 27/04/2024 - 13:14

Técnicos pesquisam por mosquitos transmissores da malária em locais onde foi registrado caso da doença. Foto: Carmeci Natalina Elias
Técnicos pesquisam por mosquitos transmissores da malária em locais onde foi registrado caso da doença. Foto: Carmeci Natalina Elias

A Secretaria da Saúde (SES) de Goiás registrou 63 casos de malária no estado até o momento deste ano, dos quais 19 foram confirmados. Todos os casos foram classificados como “importados”, originados de pessoas que viajaram para outras regiões, principalmente para a Amazônia. Apesar disso, a SES está realizando um monitoramento constante para erradicar a doença.

Em 2023, após três anos sem registros originados em Goiás, foram confirmados três casos, um dos quais comprovados em morte. Quando há casos de origem local, é iniciada uma investigação epidemiológica que inclui a busca ativa de familiares e moradores da região afetada, que são submetidos a testes diagnósticos.

A SES também está oferecendo capacitações para profissionais de saúde, para garantir diagnóstico e tratamento precoces. Na rede estadual, a maioria dos atendimentos é realizada pelo Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT).

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium e transmitida pela picada do mosquito infectado. Os sintomas incluem febre, calafrios, cefaleia, sudorese, mialgia, náusea e vômitos, podendo variar de nível a grave.

O diagnóstico é feito por testes rápidos e/ou análise microscópica de lâminas de sangue, realizado pela rede pública goiana, principalmente pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), referência do estado para o diagnóstico. O tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, se iniciado precocemente, não leva a complicações.

Para prevenir a malária, é recomendado o uso de repelentes (com orientação médica para crianças menores de 2 anos), proteção contra picadas de mosquitos em áreas expostas do corpo, uso de cortinados e mosquitos sobre a cama ou rede, e evitar locais próximos a criadores naturais de mosquitos, como beira do rio ou áreas alagadas.