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“Só retiro meu apoio a Jânio se ele desistir de ser candidato”

Gustavo Mendanha, quando era pré-candidato a prefeito de Goiânia, foi alvo de uma operação da Polícia Civil semelhante à que envolveu o pré-candidato Jânio Darrot semanas atrás


Andréia Bahia Por Andréia Bahia em 25/02/2024 - 00:01

Gustavo Mendanha (MDB) : “Tenho liberdade para criticar o Lula e não tenho dúvida que o próprio Daniel em algum momento tomará essa posição. Se vamos trabalhar para ter uma candidatura do governador, Daniel vai estar do lado do Caiado.”
Gustavo Mendanha (MDB) : “Tenho liberdade para criticar o Lula e não tenho dúvida que o próprio Daniel em algum momento tomará essa posição. Se vamos trabalhar para ter uma candidatura do governador, Daniel vai estar do lado do Caiado.”
Gustavo Mendanha, quando era pré-candidato a prefeito de Goiânia, foi alvo de uma operação da Polícia Civil semelhante à que envolveu o pré-candidato Jânio Darrot semanas atrás e, desde então, novos nomes passaram a ser lembrados para disputar a prefeitura de Goiânia pela base de apoio do governador Ronaldo Caiado. Mendanha afirma que mantém seu apoio a Jânio, mas diz que seu compromisso é com o candidato indicado pelo governador Ronaldo Caiado. Aliás, o ex-prefeito de Aparecida, que em 2022 disputou o governo com Caiado, hoje entrega nas mãos do governador a decisão sobre os rumos eleitorais do MDB, partido ao qual retornou na semana passada em um ato que reuniu poucas lideranças em Brasília. Sobre a candidatura de Vilmar Mariano em Aparecida de Goiânia, Mendanha afirma que ainda não está consolidada e que o partido pode indicar outro nome para a disputa.

TRIBUNA DO PLANALTO – Havia expectativa de que sua filiação ao MDB se daria aqui em Goiânia e com a participação de lideranças nacionais. O senhor se filiou em Brasília apenas com a presença do presidente nacional e de lideranças goianas. Por que não fez um ato mais expressivo?

GUSTAVO MENDANHA – Quando pensamos em fazer um grande evento, já seria o início de uma pré-campanha para prefeito de Goiânia. Eu lutei muito por uma tese que eu defendo e não retirei até porque seria fazer justiça, mas a resposta pode sair lá próximo das eleições e isso prejudicaria muito o processo. Quando vi que existiam já dois pareceres negativos, conversei com o advogado e vi a dificuldade que teríamos e não quis atrasar mais o processo. Lá no final do ano, na verdade, tínhamos dificuldade de agenda. Eu queria que estivessem o Baleia Rossi, Michel Temer e outros deputados e líderes do partido que eu havia convidado, mas precisava casar a agenda com Temer e Baleia, e não foi possível. Eu já declarei apoio ao Jânio Darrot, entendendo da dificuldade do meu processo, e não teria o porquê fazer uma movimentação, investir, gastar dinheiro, sendo que – estou falando isso agora porque já passou – a ideia era realmente utilizar com uma espécie de plataforma já para a pré-campanha.

O senhor retorna ao MDB com qual função, missão ou papel?

Já tenho auxiliado Daniel Vilela e o governador (Ronaldo Caiado) no diálogo com alguns que já estão no partido e desejam ser candidatos e outros que irão ingressar ou regressar para que possamos fazer chapas para conseguir eleger um número importante de prefeitos, vereadores, vice-prefeitos. Isso não só no MDB, mas também no União Brasil. Eu volto para o partido como soldado, para ajudar o Daniel, para ajudar o Pedro Chaves e outras figuras históricas do partido e que ao longo das suas vidas serviram ao MDB. Tive a oportunidade de ser vereador por duas vezes, prefeito por duas vezes pelo partido, ao qual fui filiado por mais de 20 anos; único partido a que o meu pai (Léo Mendanha) foi filiado. Eu estou em casa, estou muito à vontade. Eu já havia falado com o ex-presidente Temer, com Baleia, e o líder da bancada federal, deputado Isnaldo Bulhões Jr, que é meu amigo pessoal, também participou de um evento simples, rápido, mas que tem uma importância para o partido. Fui candidato a governador com mais de 1 milhão de votos, tenho um histórico dentro do partido, e estou com muita vontade para trabalhar para que possamos não só manter o MDB como maior partido do Estado de Goiás, mas já preparar para que, em 2026, Daniel tenha todas as condições de ser candidato à reeleição a governador.

O senhor pode antecipar algum desses nomes que o senhor está trabalhando para retornar ao partido ou para ingressar?

Eu tenho participado, tenho ajudado, mas essa missão é do Daniel, eu ajudo no diálogo. Eu participei do diálogo com Adib Elias, por exemplo, e com outras figuras que estão vindo para o partido, que pleiteiam disputar eleição a prefeito. Alguns nomes eu não posso aqui antecipar, até porque atrapalha as articulações, mas algumas figuras já estão praticamente fechadas. E precisamos fazer alguns casamentos no interior, seja com o União Brasil ou com outros partidos e eu vou ter essa condição de ajudar o Daniel ainda mais, agora já filiado, para que possamos preparar para que em 2024 o MDB, União Brasil ou partidos da base possam eleger prefeitos, vices e vereadores e isso vai fortalecer muito o projeto de 2026.

O MDB faz parte da base de Lula e o senhor, além de anunciar que vai participar do ato convocado por Jair Bolsonaro, criticou a declaração do presidente sobre a guerra na Faixa de Gaza. Esse comportamento não demonstra divergência do senhor em relação ao partido ao qual acaba de se filiar? 

O mundo criticou. Posição lamentável, até porque criticar a guerra em si acho que é algo completamente aceitável; inaceitável é comparar isso com o Holocausto, é manchar a memória de 6 milhoes de pessoas que perderam as suas vidas. Uma fala que prejudica não só o Brasil, mas mancha todo o histórico da diplomacia brasileira, que sempre foi importante na pacificação de momentos de crise no mundo. Acho que Lula deveria reconhecer o seu erro, voltar atrás; e ao contrário, já chamou o embaixador do Brasil em Israel e está cogitando expulsar o embaixador de Israel que está aqui no Brasil. E essa crítica vai continuar. Eu nunca escondi a minha relação com Israel e, ao longo do meu período como prefeito, mantive uma relação a todo o tempo com a embaixada, Yossi Shelley, chefe de gabinete de Benjamin Netanyahu, é meu amigo pessoal, falei com ele hoje por quase 20 minutos, e fico extremamente triste. E, claro, tenho liberdade, porque acho que o MDB tem isso, somos um partido de centro, sempre foi um partido que foi o ponto de equilíbrio da nação e, dentro do pragmatismo, as pessoas estão liberadas para tomar as suas posições. No Nordeste e no Norte, talvez a base do MDB esteja mais ligada ao atual presidente; no Sul e Sudeste, os deputados estão mais distantes. E eu tenho a liberdade de criticar. E não tenho dúvida que o próprio Daniel, principalmente no trabalho que temos que construir para Caiado ser candidato a presidente, em algum momento eu tenho certeza que ele tomará essa posição, até porque, mesmo não tendo votado, ajudado o atual presidente, eu torcia para que ele pudesse fazer um mandato, mas acho que, como a maioria dos brasileiros, estou triste com a situação que enfrentamos no Brasil.

Daniel vai ter que tomar qual posição?

O próprio Daniel, em algum momento, deve tomar uma posição mais crítica. Se vamos trabalhar para ter uma candidatura própria do atual governador Ronaldo Caiado, não tenha dúvida de que o Daniel também vai estar do lado do Caiado. E juntos vamos fazer frente para que o Caiado tenha toda condição para ser candidato, quem sabe o presidente da República, representando não só o Brasil como um todo, mas o Estado de Goiás.

Como o senhor se declara em relação ao governo Lula?

Eu sou contra, isso está claro. Eu acho que Lula tem sido infeliz em vários aspectos, e nós que somos um estado que depende muito do agronegócio, vemos que a classe está sendo deixada de lado. Você não tem mais recursos disponíveis para as pessoas que produzem tantos alimentos para alimentar toda a nação. Eu esperava que o Lula 3 fosse o Lula paz e amor que ele construiu ao longo do seu histórico para chegar ao poder. Pelo contrário, é um Lula raivoso, que tem demonstrado querer manter a polarização e, em nenhum momento, faz gestos para aqueles que o criticaram e não votaram nele. Além de ser evangélico, trabalho na iniciativa privada com produtores rurais, sou uma pessoa apaixonada por Israel e apaixonada pelo estado de Goiás. Temos sofrido por conta de um presidente que foi eleito para governar o país, mas que fica mais fora do país do que aqui no país.

Ao se reconciliar com Ronaldo Caiado, o senhor disse que não faria parte do governo. No entanto, seu irmão foi indicado para um cargo na governadoria. Dessa forma o senhor não compõe o governo? 

Meu irmão foi indicado por um deputado, eles têm uma relação pessoal, estudaram juntos. Eu não vou dizer que quando ele foi indicado me consultaram e não teria porque dizer, mas além do meu irmão, eu não tenho nenhum cargo no governo, nunca solicitei e não tenho interesse de participar do governo, até para que eu tenha independência e autonomia, e mais do que críticas, eu possa a todo momento estar à disposição do governador, seja para diálogo, seja naquilo que eu acho que Aparecida desenvolveu e que eu possa colaborar com o governo. Eu tinha, por exemplo, a missão para Israel. Importante dizer isso, nós teríamos ido para Israel, no início do ano, justamente para ver sobre tecnologia e tudo aquilo que entendemos que Israel poderia oferecer. E é algo que faço com bom coração. Desde que o governador Ronaldo Caiado foi eleito governador, eu já desejei um bom governo e não seria diferente. Aprendi com meu pai a praticar boa política e tenho isso no coração, não torceria nunca para que, independente de estar ou não próximo a ele, que o governador Ronaldo Caiado fizesse um mau governo, como não torço também para que o governo Lula faça um mau governo. Eu torço sempre para o bem e para que as coisas aconteçam. Nesse momento estou próximo ao governador e quando me aproximei de Ronaldo Caiado, eu não escondi que essa aproximação se dava exclusivamente por conta da minha relação com Daniel, com o MDB. Mas eu vou confessar que hoje estou muito feliz de estar ao lado do Caiado. Tenho sido convidado para praticamente todos os eventos e sempre que posso, até porque estou trabalhando na iniciativa privada e nem sempre é possível estar participando dos eventos, mas sempre que posso estou presente, e sou sempre muito bem acolhido. O governador, além de ter uma educação impecável, sabe reconhecer as lideranças, as pessoas que forem importantes. Nunca, mesmo no momento em que estávamos em divergência política, ele deixou de reconhecer o mérito no trabalho que fizemos em Aparecida de Goiânia. Hoje estamos juntos, não só trabalhando para que o Daniel amanhã possa, sendo governador, ser candidato à reeleição, mas principalmente para que possamos, em 2026, ter uma candidatura que represente o sentimento, não só do povo goiano, mas do agronegócio, dos conservadores, dos liberais. Eu tenho certeza que o governador Ronaldo Carlos vai chegar com toda a condição de disputar uma eleição para presidente.

No ano passado, o senhor foi alvo de uma operação da Polícia Civil por suposto crime de fraude em licitação. À época o senhor era pré-candidato a prefeito de Goiânia. Recentemente, Jânio Darrot, também pré-candidato a prefeito de Goiânia, foi alvo de uma operação parecida. Como o senhor avalia essas duas situações? Podem ter sido orquestradas para desgastar a imagem de vocês?  

Eu tenho que acreditar no trabalho da Polícia Civil, e vou dizer do meu caso porque não vi o processo do Jânio. Causa muita estranheza porque eu fui envolvido no processo em que supostamente eu seria gestor de uma licitação de um poder, embora eu fosse de outro. Eu era prefeito de Aparecida, houve a licitação na Câmara, e meu nome apareceu no portal da Câmara como responsável pela licitação. Claramente um erro. No inquérito, meu nome aparece, salvo engano, quatro vezes: em uma foto em que um empresário junto com outros 22 empresários dizia ser meu amigo, visitando o gabinete. A Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia, visitando o prefeito, ele aparece na foto e fala que é meu amigo; segunda vez que o meu nome aparece é eu sendo colocado como gestor do contrato, sendo que eu era prefeito da cidade. Impossível ser prefeito de um poder e gestor de um contrato, um erro meramente formal. O meu nome aparece numa terceira vez quando o delegado diz que eu não tinha nada a ver com o caso, porque eu era prefeito e não teria como ser gestor do contrato. Meu nome só aparece uma quarta vez – não há mais nada de escrito com relação ao meu nome – na busca e apreensão. Houve algum erro? Eu ainda estou esperando para que, não só a Justiça possa me inocentar, mas caso haja realmente um erro formal, eu possa apresentar. Fico muito tranquilo com relação a todo esse processo. Sobre o Jânio, eu confesso que não tive acesso aos autos, mas eu confio, até que provem o contrário, que Jânio sempre se apresentou como uma pessoa muito correta, honesta, um empresário de muito sucesso, um case no ramo da confecção, não no Estado de Goiás, mas em todo o país. Ele não precisaria disso. Eu acredito no Jânio e acredito que ele tem todas as condições de continuar como candidato. Eu não acredito que houve nenhum tipo de trabalho para que pudesse prejudicar e espero que não tenha ocorrido. O governador tem um grande carinho pela polícia, eu também tenho, e tenho que acreditar que não houve, no meu caso, nenhum dolo, foi realmente um erro formal.

Acredita que Jânio Darrot ainda terá condições de seguir com a pré-candidatura? O senhor foi um dos primeiros a apoiar a pré-candidatura dele.

Eu só retiro meu apoio a ele se ele desistir de ser candidato ou se o governador apresentar um outro nome, porque eu sempre disse que estaria ajudando o candidato do governador.

Caso ele não prossiga, quais os outros nomes o MDB poderia apresentar? Ana Paula Rezende ainda pode ser convencida? José Vitti é uma opção?

Cabe ao governador, que será quem vai conduzir esse processo, através de pesquisas qualitativas quantitativas, buscar o melhor quadro. Eu acho que todos os nomes que foram ditos são nomes expressivos e tem outros também que poderiam ser colocados em baile, mas cabe ao governador Ronaldo Caiado tomar essa decisão. E claro, estarei junto com Daniel, com Ana Paula e com outras figuras, não só do MDB, mas de outros partidos da base, trabalhando para que possamos vencer as eleições.

Por que cabe ao governador decidir sobre a candidatura do MDB?

Eu acho que Daniel, nesse momento, tem que estar muito atento para que, junto com o governador, possamos tomar as melhores decisões. Eu acho que independente do MDB ser cabeça de chapa ou não, a partir de 2026 teremos o governador do Estado de Goiás, que é o cargo mais importante do Estado. Se nesse momento for necessário abrir mão da cabeça de chapa em Goiânia ou outra cidade, acho que Daniel tem que fazer isso pelo bem do partido.

Além de Goiânia, em que outras cidades o MDB deve abrir mão da cabeça de chapa?  

O que temos que trabalhar é para que os candidatos da base que tenham mais condições, independente do partido, possam tentar ter uma união com os outros partidos. Nem todas as cidades terão essa união e tem cidades em que o MDB e o União Brasil vão disputar as eleições, mas o nosso trabalho nesse momento, e eu me insiro também, é de ajudar para que haja uma coesão e que o União Brasil e o MDB possam caminhar juntos na maioria das cidades possíveis.

O senhor apoia ou não apoia a candidatura de Vilmar Mariano?

Eu acho que é o mesmo critério que o governador Ronaldo Caiado tem adotado para que possamos fazer pesquisas qualitativas e quantitativas para a tomada de decisão.

O apoio a Vilmar está condicionado à viabilidade eleitoral dele?

Vilmar tem todas as condições de ser candidato e não é só o Vilmar, não. Qualquer candidatura no Estado de Goiás tem que ter o apelo popular, tem que ter o apoio. Se ele tiver, terá o apoio do governador e, consequentemente, do Daniel e o meu apoio. Onde as pessoas não consigam, aqueles que estão no mandato se apresentarem como uma boa opção viável, cabe ao governador junto com a base, que eu tenho certeza que eu estarei participando, buscar o melhor caminho possível.

O senhor avaliza a gestão do Vilmar Mariano?

Tem muita coisa que aconteceu que foi positiva, e muita coisa que aconteceu que é negativa. Acho que em qualquer gestão isso acontece. E mais que uma opinião pessoal, até pela relação que eu tenho com ele, temos que buscar a opinião da maioria do povo, através de pesquisas que conseguem mensurar bem o desejo da população. Se ele tiver essa maioria, ele vai ter o apoio; se não tiver, cabe a todos nós sentarmos. E não é só o Vilmar, é o caso de outros candidatos que estão no mandato e que poderão, talvez, não ter este apoio que desejam. É importante, neste momento, todos que querem buscar esses apoios,trabalhar, buscar as lideranças, construir um projeto que seja viável, buscar uma coalizão com os líderes partidários que são da base do governador Ronaldo Caiado, do MDB, para que juntos possamos buscar os melhores caminhos para todas as cidades.

Como é a relação do senhor com Vilmar hoje? 

Eu e Vilmar sempre tivemos uma relação harmônica, não tenho nenhum problema com o Vilmar, foi escolhido como meu vice justamente pela relação de confiança que existia, e a relação continua muito boa.

Há outros nomes que podem vir a disputar a eleição em Aparecida? Leandro Vilela e André Fortaleza são opções?

A partir das pesquisas, se Vilmar não estiver viável, vamos buscar caminhos que sejam possíveis. Neste momento, não estamos discutindo o nome nem buscando um plano B. O que vamos fazer é uma avaliação profunda do sentimento da população aparecidense. A partir daí, ou consolidar o nome do Vilmar, ou buscar uma outra alternativa, que será também a partir de pesquisas.

O vereador André Fortaleza pode mesmo deixar o partido, caso seja candidato a prefeito?

Eu tenho uma boa relação com o André, mas até por conta de estar trabalhando na empresa, nem sempre eu tenho disponibilidade para conversar com ele. Quem sabe nos próximos dias a gente possa ter um diálogo para buscar esse encaminhamento.

O senhor pode sair candidato a vereador?

Não, até por conta dos apoios que tive. Não desmerecendo aqui o trabalho do vereador, já tive a oportunidade de ter dois mandatos de vereador e não passa pela minha cabeça nem ser candidato e muito menos lançar a minha mulher como candidata. Essa possibilidade é inexistente.

Sua mulher (Mayara Mendanha) não será candidata a nenhum cargo?

Ela está à disposição, se for necessário. Houve algumas buscas, mas isso não parte da gente. Eu não tenho interesse que ela saia, muito menos ela. Mas se for importante e pesquisas mostrarem que, de alguma forma, ela possa somar em Goiânia, ela vai estar à disposição. Mas não é algo que estamos buscando e meu apoio independe da Mayara estar ou não na vice. Meu apoio já está declarado àquele que for escolhido pelo governador Ronaldo. Se as pesquisas internas mostrarem que o nome dela possa somar, ela estará à disposição e todos nós estaremos trabalhando.

Em 2026, qual será seu projeto?

Eu vou estar à disposição do partido, nunca escondi minha vontade de disputar uma eleição majoritária novamente, a vice, ao Senado, mas vou estar à disposição do partido e onde for me oportunizado, estarei lutando para ganhar as eleições e representar o povo goiano