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Vazio sanitário do feijão iniciou na sexta-feira, 20

Medida visa combater a mosca-branca e reduzir a incidência do vírus do Mosaico Dourado


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 21/09/2024 - 07:41

Medida visa reduzir incidência da mosca-branca e do vírus do Mosaico Dourado do Feijoeiro, afetando 57 municípios goianos. Foto: Wenderson Araujo - CNA

Cinquenta e sete municípios goianos devem cumprir a determinação de vazio sanitário do feijão, a partir de 20 de setembro. Durante o período, é proibido o cultivo ou a presença de plantas voluntárias do feijoeiro comum. A ação, instituída pela Agrodefesa, visa controlar a mosca-branca, vetor do vírus do Mosaico Dourado, que pode causar prejuízos significativos à produção.

A Instrução Normativa nº 03/2024, publicada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), estabelece o vazio sanitário entre 20 de setembro e 20 de outubro. Nesses municípios, é obrigatória a eliminação das plantas de feijão por meio de controle químico ou mecânico.

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, destacou a importância da medida no manejo integrado de pragas, especialmente para combater a mosca-branca e o Mosaico Dourado, que ameaçam os produtores goianos. Algumas exceções foram feitas para municípios que tradicionalmente iniciavam o plantio em 6 de outubro, sendo permitido o início da semeadura nessa data específica para a safra atual.

Excepcionalidades podem ser solicitadas à Agrodefesa, mediante cumprimento de critérios rigorosos, incluindo situações como pesquisa científica ou produção de sementes genéticas. O cadastramento das lavouras de feijão permanece obrigatório em todo o estado, mesmo nas regiões onde o vazio sanitário foi suspenso.

Sobre a mosca-branca e o Mosaico Dourado do Feijoeiro
A mosca-branca (Bemisia tabaci) é uma praga chave do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) no Brasil. Além dos danos diretos, a mosca-branca transmite viroses, como o mosaico dourado do feijoeiro, transmitido por um geminivirus. O mosaico dourado do feijoeiro pode causar perdas de rendimento de até 100% nas principais áreas de cultivo de feijão do Brasil. Atualmente, é uma das principais limitações para a produção, sendo problema em todos os estados brasileiros onde se cultiva o feijão.

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