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Alcides e Max são condenados por divulgar ‘fake news’ sobre investigação eleitoral

Candidatos do PL em Aparecida de Goiânia enfrentam sanções por divulgar conteúdo enganoso em campanha


Laiz Queiroz Por Laiz Queiroz em 28/09/2024 - 14:48

Candidatos Alcides Ribeiro e Max Menezes são condenados pela Justiça Eleitoral a retirar vídeo inverídico sobre investigações de corrupção
Reprodução Instagram

O candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Alcides Ribeiro, e seu vice, Max Menezes, ambos do PL, foram condenados pela Justiça Eleitoral a retirar de suas redes sociais um vídeo considerado inverídico. No conteúdo, o assessor jurídico da campanha do PL nega que os candidatos estejam sendo investigados por corrupção eleitoral relacionada à compra de votos.

A situação se agrava após um incidente ocorrido em 24 de setembro, durante uma carreata em Vila Brasília com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Um coordenador da campanha foi preso pela Polícia Militar portando milhares de requisições de combustíveis em branco, dinheiro em espécie e planilhas suspeitas. O caso, caracterizado como crime eleitoral, levou o coordenador à sede da Polícia Federal, onde um inquérito foi aberto para investigar o ocorrido. A Justiça Eleitoral pode tomar medidas drásticas, incluindo a cassação do registro de Alcides Ribeiro, por abuso de poder econômico.

Após a prisão, o advogado da campanha, Victor Hugo, que também é procurador da Câmara Municipal de Aparecida, gravou um vídeo na porta da sede da PF, criticando a atuação da Polícia Militar e alegando que a Polícia Federal não havia iniciado um inquérito. Logo depois, o marketing da campanha produziu e divulgou um vídeo que reforçava a versão apresentada pelo advogado.

Como resultado, a coligação “Para Aparecida seguir Avançando”, liderada por Leandro Vilela e João Campos, solicitou à Justiça a exclusão do conteúdo falso. A juíza Wilsianne Ferreira Novato atendeu ao pedido e ordenou que a Meta, empresa proprietária do Instagram, removesse o vídeo. Além disso, Alcides e Max foram condenados a pagar uma multa diária de R$ 10 mil se voltarem a publicar informações sobre o caso.

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