Skip to content

Bancada goiana no Congresso enfrenta impasse e gera acusação entre parlamentares

Flávia Morais, que liderou a bancada por dois mandatos, questiona a forma como a eleição foi conduzida


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 14/03/2025 - 16:16

José Nelto, deputado federal pelo União Brasil (Foto: Divulgação)

A eleição para a liderança da bancada goiana no Congresso Nacional, realizada na terça-feira (11), ainda repercute entre os parlamentares e promete novos desdobramentos. O pleito, que resultou na vitória do deputado José Nelto (União Brasil) por 7 votos a 6 contra a deputada Flávia Morais (PDT), tem sido alvo de contestação e movimentações políticas nos bastidores.

Flávia Morais, que liderou a bancada por dois mandatos, questiona a forma como a eleição foi conduzida. De acordo com a parlamentar, caso fossem contabilizados votos enviados por senadores e deputados que não estiveram presencialmente, ela teria o apoio de 11 parlamentares. “O desconforto com a bancada é que eles entendem que precisavam estar presentes, mas enviaram seus votos. Para que o líder seja eleito, ele precisa dos votos de todos os senadores. Apenas o senador Vanderlan votou”, argumentou destacando que o resultado ainda não foi protocolado.

José Nelto rejeitou qualquer possibilidade de anulação do pleito e afirmou que a eleição foi legítima e democrática. Ele criticou a postura de Flávia Morais e a acusou de não aceitar o resultado. “Ela aceitou o resultado na hora, tirou foto, posou com todo mundo e depois articulou um golpe. Agora, quer ficar eternamente no cargo? Isso tem seis anos… tem algo por trás desse desespero”, declarou.

Nelto também apontou que senadores que não participaram da votação poderiam ter comparecido e votado. “Wilder e Kajuru poderiam ter ido lá e votado nela. Toda eleição tem sua abstenção e não comparecimento. A ação dela é antidemocrática e golpista”, criticou.

Diante das declarações, Flávia Morais afirmou que levará o caso ao Conselho de Ética da Câmara, acusando José Nelto de violência política de gênero. “Ao inventar apelidos para minha pessoa, me tratando de forma depreciativa e usando a imprensa para me atacar, não tenho dúvidas de que o parlamentar está agindo com violência política de gênero”, declarou. E também pontuou que irá até o fim ao processo. “Não me curvarei a ataques”, concluiu.

Pesquisa