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Fundahc anuncia suspensão de atendimentos nas maternidades Dona Iris e Nascer Cidadão

Não serão admitidos novos pacientes encaminhados pela Central de Regulação Municipal. SMS nega débito e diz que pagamento de fornecedores é de responsabilidade da Fundahcentos ambulatoriais (consultas, exames e cirurgias eletivas)


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 04/07/2025 - 17:59

Fundahc Maternidade Dona Iris
Maternidade Dona Iris, administrada pela Fundahc: suspensão nos atendimentos (Foto: Thalita Braga/Fundahc)

A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc) anunciou, no final das tarde desta sexta-feira, que, a partir das 7 horas da próxima segunda-feira (7/7), estarão suspensos parte dos serviços prestados pelas maternidades Dona Iris e Nascer Cidadão, em Goiânia. De acordo com a instituição, assim como na Maternidade Célia Câmara, as medidas se dão devido à interrupção no fornecimento de insumos e serviços essenciais, situação provocada pela inadimplência nos pagamentos de contratos com fornecedores e prestadores de serviços.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) negou atrasos em repasses e informou que, só em 2025, repassou R$ 90 milhões à fundação. Acrescentou que o pagamento aos fornecedores é de responsabilidade da Fundahc (veja a nota completa abaixo).

De acordo com a Fundahc, em todas as maternidades, o atendimento de porta será restrito a casos de urgência e emergência, conforme protocolos de classificação de risco (fichas vermelha, laranja e amarela) e apenas para avaliações obstétricas. A Fundahc detalhou que não serão admitidos novos pacientes encaminhados pela Central de Regulação Municipal e serão suspensos os atendimentos ambulatoriais (consultas, exames e cirurgias eletivas). Na Maternidade Célia Câmara, não serão realizados partos normais ou cesarianas em decorrência da suspensão do serviço de anestesiologistas.

Não haverá impacto aos pacientes internados nas três maternidades e às gestantes com atendimento pré-natal iniciado.

“Conforme alinhado em agenda com o prefeito Sandro Mabel e o secretário de Saúde Luiz Pellizzer em 1° de julho, a fundação apresentou aos fornecedores e prestadores de serviço das três maternidades públicas da capital a intenção de negociação proposta pela prefeitura para os valores em aberto”, diz a Fundahc, em nota à imprensa. Ela acresta que, durante as reuniões, que aconteceram no auditório do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) na manhã de 3 de julho, os representantes das empresas presentes assinaram documentos com suas manifestações, os quais serão levados ao conhecimento do prefeito para deliberações.

“Ainda não houve repasse financeiro da Prefeitura de Goiânia à Fundahc no mês de julho, impossibilitando, também, o pagamento da folha salarial das maternidades”, acrescenta a nota.

Nota da SMS
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que já repassou, apenas neste ano, R$ 90 milhões à Fundahc para a administração das maternidades municipais. Na atual gestão, todos os repasses à instituição foram realizados em dia e acima do valor acordado, de R$ 12,5 milhões/mês, para amortização das dívidas deixadas pela gestão anterior.
O pagamento referente a julho não está atrasado e será realizado nos próximos dias. A SMS informa que o pagamento aos prestadores de serviço é de inteira responsabilidade da Fundahc, que recebe para fazer a gestão das unidades.
A SMS destacara que irá reavaliar os fluxos de regulação para redirecionar as pacientes à rede e assegurar a assistência às gestantes, crianças e puérperas.

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