A crise no mercado editorial já virou até tema de novela. Em Bom Sucesso, da Rede Globo, a editora Prado Monteiro, do personagem de Antônio Fagundes, estava prestes a fechar as portas, mas encontra no relançamento dos clássicos uma esperança para se manter no mercado.
A vida imita a arte. Um segmento que tem salvado muitas editoras são os clubes de assinatura literários. Só no ano passado, o mercado editorial faturou mais de R$ 20 milhões apenas com os clubes. Foi o primeiro ano em que a categoria foi contabilizada na pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, o que também mostra o aumento de sua relevância.
Os clubes de assinatura são uma tendência também em outros setores, como alimentos, bebidas e cosméticos. No Brasil, um estudo da ABComm, Associação das Empresas de Comércio Eletrônico, identificou um crescimento de 167% no número de clubes de assinatura em quatro anos – de 300, em 2014 para mais de 800, em 2018, com faturamento somado de 1 bilhão de reais.
Sou assessora de imprensa da PlayKids, empresa do Grupo Movile que é uma das maiores plataformas de produção de conteúdo infantil do mundo, e é dona da Leiturinha, maior clube de assinaturas infantil do país. Gostaria de te sugerir uma pauta sobre a importância desses clubes para o mercado editorial brasileiro.