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Aécio: PSDB fala até em Justiça comum contra o parlamentar


Avatar Por Redação em 23/08/2019 - 00:00

O PSDB de São Paulo avalia acionar o diretório nacional do partido e até à Justiça comum para reverter decisão tomada na quarta-feira, 21, pela Executiva, que rejeitou pedido para a expulsão do Deputado.

Para o governador João Doria essa decisão foi vista como uma derrota, principalmente porque defendia a saída do ex-presidenciável tucano, como uma forma de evitar que a presença de Aécio no partido gerasse futuros constrangimentos, pois o mesmo é acusado de Corrupção.

Existe a avaliação de que a permanência do deputado mineiro poderia afetar no curto prazo, a campanha à reeleição de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo, em 2020.

Aliados de Covas não descartaram a possibilidade dele mudar de partido, sendo que o mais cotado é o Partido  NOVO.  Segundo Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano, Se Bruno Covas anunciar que deixará o PSDB, cresceria pelo menos 6% nas pesquisas.

Aliados e auxiliares de Covas afirmaram que ele foi sondado por outros partidos e recebeu sugestões para deixar o PSDB. “Essa matéria (a expulsão) não foi exaurida. Bruno tem tempo para tomar sua decisão quando achar melhor. Não será a opinião pública que irá pautá-lo”, afirmou Alfredo. Em julho passado, Covas chegou a condicionar sua permanência no partido à saída de Aécio.

O deputado mineiro é réu, Sob acusação de recebimento de propina do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, e de tentativa de obstrução em relação a inquéritos da Operação Lava Jato.

Além do PSDB paulistano, o diretório estadual e o de São Bernardo do Campo, também pediram a expulsão do deputado. A sessão da Executiva, porém, terminou só com 4 votos favoráveis à saída, ante 30 pela permanência de Aécio no partido.

Doria não tem o controle da direção do partido como imaginavam seus aliados, fica claro mediante a decisão da Executiva ao arquivar o pedido de expulsão.

Ao fazer declarações defendendo uma “faxina ética” no partido e o afastamento de Aécio, o Governador ainda não teria se articulado com a Executiva.

A expectativa no entorno de Doria, era de que o ex-deputado Bruno Araújo, que foi escolhido pelo governador para presidir o partido, atuasse nos bastidores pela expulsão. Araújo, porém, não teria se movimentado nesse sentido. Já Aécio evitou entrar em confronto público com Doria, mas atuou intensamente nos bastidores.

Aécio afirmou após o resultado, que a decisão da Executiva da legenda foi democrática e negou que significasse uma derrota de Doria. “Acho que isso permitirá que o PSDB cumpra seu papel de um partido de centro, e que possa voltar a ser protagonista no processo político”, declarou o parlamentar.

 

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