Por Redação Tribuna do Planalto em 06/11/2024 - 09:35
O empresário multibilionário Donald Trump será o próximo presidente dos Estados Unidos após garantir a maioria dos votos no colégio eleitoral, com 276 delegados, segundo projeção não oficial, porém historicamente aceita, realizada por institutos de pesquisa em parceria com estatísticos.
A vitória foi cravada às 7h32 (horário de Brasília) e marca o retorno de Trump à Casa Branca quatro anos após sua derrota para Joe Biden, que acabou desistindo da disputa abrindo caminho para sua vice Kamala Harris representar o partido Democrata e sair-se derrotada no pleito.
Com vitórias decisivas na Geórgia e na Pensilvânia, o ex-presidente assegura sua posição como figura central da direita norte-americana, consolidando-se como líder de um movimento conservador que atravessa o país.
Embora a apuração oficial seja de responsabilidade de cada estado e possa se estender por semanas, a projeção antecipada indica que o republicano superou o marco dos 270 delegados necessários para vencer, eliminando a necessidade de aguardar a totalidade das contagens estaduais. A vitória de Trump também significa a eleição de JD Vance como vice-presidente, reforçando um governo com forte inclinação conservadora.
A campanha de Trump foi centrada em temas econômicos e de segurança, com promessas de aprofundar os cortes de impostos, reduzir a inflação e revitalizar a indústria americana. Um dos pilares de sua plataforma inclui políticas rígidas contra produtos chineses, reforçando barreiras comerciais e promovendo a produção nacional. Trump também fez promessas polêmicas, incluindo a maior deportação de estrangeiros da história do país e o fechamento das fronteiras para novos imigrantes.
O retorno de Trump à presidência é marcado, também, por uma retórica polarizadora e uma abordagem que muitos críticos apontam como xenófoba, especialmente em relação à imigração. Durante a campanha, ele foi amplamente criticado pela proliferação de desinformação e ataques aos imigrantes, temas que geraram protestos e reações de opositores em várias regiões do país.
Com a economia americana em situação instável, Trump utilizou as preocupações econômicas da população como uma de suas principais armas eleitorais, prometendo recuperar a prosperidade e a segurança financeira dos Estados Unidos. Agora, com a Casa Branca de volta ao seu controle, ele enfrenta o desafio de concretizar essas promessas e lidar com a crescente divisão política no país.
