Nesta quarta-feira (23), os candidatos à Prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) e Fred Rodrigues (PL), irão participar de um aguardado debate promovido pela Rádio CBN Goiânia e o Jornal O Popular. O evento, que acontece a quatro dias do segundo turno, será uma oportunidade crucial para que os eleitores da capital possam avaliar de forma mais detalhada as propostas dos dois concorrentes antes de decidirem o futuro da cidade nas urnas, no próximo domingo (27).
Sandro Mabel, presidente licenciado da Federação das Indústrias de Goiás (FIEG), e Fred Rodrigues, ex-deputado estadual, deverão discutir temas centrais para a cidade, como saúde, segurança, educação e mobilidade urbana. Ambos buscarão apresentar suas visões e propostas, com o embate refletindo a polarização observada durante toda a campanha, marcada por estilos e trajetórias contrastantes.
Mabel, que conta com o apoio de diversas lideranças empresariais e políticas, incluindo a família de Iris Rezende, deve reiterar seu compromisso com a continuidade do legado do ex-prefeito, destacando projetos focados no desenvolvimento econômico e na melhoria da infraestrutura da capital. Sua principal promessa envolve a atração de investimentos para fortalecer o setor industrial e gerar mais empregos para a população.
Fred Rodrigues, por outro lado, pretende focar em temas de grande apelo popular, como segurança pública e saúde, oferecendo propostas que visam o combate à criminalidade e o fortalecimento do sistema de saúde municipal. Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Rodrigues busca se posicionar como o candidato da mudança, prometendo uma gestão mais austera e voltada para a eficiência e a transparência.
O debate promete ser marcado por momentos de confronto direto, especialmente sobre questões polêmicas, como a recente controvérsia em torno do registro acadêmico de Fred Rodrigues, que declarou ter concluído o curso de Direito, mas sem colar grau. Mabel deve explorar esse tema como parte de sua estratégia para questionar a credibilidade do adversário, enquanto Rodrigues reafirma que o equívoco já está sendo corrigido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).