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Gerente de banco e namorada presos por furto de quase R$ 100 mil de correntistas em Anápolis

Casal foi autuado por associação criminosa e furtos qualificados, com penas que podem chegar a 11 anos de reclusão


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 03/11/2023 - 10:54

Gerente usava seu cargo para realizar operações criminosas, transferindo dinheiro das contas dos clientes para a conta de sua namorada

Na última quarta-feira, 01, a equipe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) prendeu um gerente de banco de 22 anos e sua namorada, uma universitária de 19 anos, no centro de Anápolis. O gerente estava subtraindo valores das contas de correntistas da agência bancária onde trabalhava, transferindo-os para a conta de sua namorada.

Na residência do gerente, foram encontradas drogas ao lado de três balanças de precisão e embalagens próprias para venda, resultando em sua autuação também por tráfico de drogas. O banco informou que o prejuízo apurado até o momento ultrapassa a quantia de R$ 92 mil, envolvendo várias contas de diversos correntistas de Anápolis, com os fatos ocorrendo pelo menos desde o mês de maio.

O gerente se aproveitava das facilidades conferidas pelo cargo para verificar a existência de contas sem movimentações recentes e, acreditando que as transações passariam despercebidas, efetuava as operações criminosas em benefício de contas bancárias de amigos e de sua namorada. Isso incluía saques, transferências e até a tomada de empréstimos consignados não autorizados.

A prisão em flagrante ocorreu quando o gerente retornava de suas férias, ocasião em que ele efetuou movimentações de R$ 8 mil, furtados da conta de um correntista que, quando contatado por outro funcionário da agência, informou não reconhecer aquelas transações.

O casal foi autuado pela prática dos crimes de associação criminosa e furtos qualificados pelo abuso de confiança, mediante fraudes em sistemas informáticos, delitos cujas penas podem alcançar 11 anos de reclusão. O gerente incorreu, ainda, no crime de tráfico de drogas, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.

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