Por Dhayane Marques em 30/10/2024 - 09:05
A Prefeitura de Goiânia, em colaboração com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades e o Serviço Geológico do Brasil (SGB), deu início à elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). Nesta terça-feira (29/10), uma reunião no Paço Municipal traçou as primeiras medidas para o mapeamento das áreas de risco, com a participação ativa da Defesa Civil e de lideranças comunitárias. O estudo está previsto para ser finalizado até o final de 2026.
Segundo Robledo Mendonça, coordenador da Defesa Civil, o plano servirá como um guia essencial para implementar soluções práticas em obras de infraestrutura e para proteger a vida das comunidades em áreas vulneráveis. “Considero a elaboração do plano um marco para Goiânia. Precisamos mapear e diagnosticar as áreas de risco para determinar as ações necessárias, sejam obras ou medidas não estruturais”, destaca Mendonça.
A Prefeitura já identificou 34 áreas de risco, e Mendonça reforça a importância de considerar tanto os riscos hidrológicos, que podem causar alagamentos, quanto os geológicos, que estão relacionados a deslizamentos. “A prefeitura tem investido em obras em toda a cidade para minimizar os impactos durante o período de chuvas”, ressalta ele.
Luiz Belino, consultor técnico da Secretaria Nacional de Periferias, enfatiza a relevância da parceria para o sucesso do PMRR. Ele explica que o objetivo é, com o apoio da população e da prefeitura, mapear os setores mais suscetíveis a deslizamentos e inundações. “Dessa forma, em épocas de chuvas extremas, o município terá a capacidade de agir antes que os desastres ocorram”, afirma.
Os estudos realizados identificarão as áreas críticas em Goiânia, e com base nessas informações, o SGB proporá soluções para mitigar os riscos, incluindo tanto obras de infraestrutura quanto medidas não estruturais. A Secretaria Nacional de Periferias estimula e financia a elaboração desses planos, que são fundamentais para o planejamento estratégico e para a proteção das comunidades, especialmente em situações de desastres naturais.
