Uma coordenadora do plano de saúde Hapvida foi presa, em Goiânia, suspeita de deixar de prestar assistência médica para pessoas portadoras do espectro autista. Segundo a Polícia Civil, 68 crianças podem ter ficado sem o atendimento na capital.
O delegado que investiga o caso, Humberto Teófilo, informou que recebeu a ligação de uma mãe denunciando a falta de tratamento do filho. Segundo ele, a prisão da mulher foi justificada pela Lei que determina crime deixar de prestar assistência médica hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência.
Em nota, a Hapvida disse que não houve recusa no atendimento procurado pela mãe da criança, que já é assistida por psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Confira a nota na íntegra:
O compromisso da empresa é sempre prestar o melhor atendimento a todos os clientes e não mede esforços para garantir qualidade no cuidado às crianças da rede com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A companhia informa que não houve recusa no atendimento procurado pela mãe da criança, que já é assistida por psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Ao todo, até o final de novembro, somente para o caso em questão, já constam, em sistema, mais de 30 sessões agendadas com uma equipe multidisciplinar.
A empresa reforça que, atualmente, são seis clínicas para atendimento de crianças com TEA em Goiânia, assim como disponibiliza unidades para este tipo de atendimento em outras regiões do Brasil.
A companhia complementa que está prestando toda assistência necessária à colaboradora e está à disposição das famílias para quaisquer esclarecimentos e dúvidas. Por fim, segue empenhada em oferecer a melhor assistência aos seus clientes, com revisão e fortalecimento constante de seus processos.