Com variação positiva de 0,1% na indústria nacional em abril, na série com ajuste sazonal, seis dos 15 locais pesquisados pelo IBGE neste indicador apresentaram taxas positivas. Goiás representa um dos destaques, com crescimento de 4,6% da atividade industrial em abril deste ano.
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional foi divulgada nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro.
A expansão mais intensa em abril de 2025 foi registrada em Pernambuco (31,3%), sendo a mais elevada da série histórica.
Região Nordeste (7,2%), Goiás (4,6%), Bahia (0,5%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (0,1%).
Já Ceará (-3,9%) e Espírito Santo (-3,5%) mostraram os recuos mais elevados nesse mês.
Rio de Janeiro (-1,9%), São Paulo (-1,7%), Mato Grosso (-1,4%), Amazonas (-1,3%), Pará (-0,8%), Minas Gerais (-0,3%) e Paraná (-0,1%) também assinalaram resultados negativos em abril de 2025.
Em relação à média móvel trimestral (0,5%), nove dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre encerrado em abril, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Pernambuco (8,5%), Pará (2,0%), Espírito Santo (1,2%), Rio de Janeiro (1,0%) e Paraná (1,0%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve decréscimo de 0,3% no setor industrial do país, com resultados negativos em onze dos 18 locais pesquisados. Dentre eles, Rio Grande do Norte (-12,9%), Mato Grosso do Sul (-9,0%), Rio Grande do Sul (-7,1%), São Paulo (-5,3%), Ceará (-5,3%) assinalaram os avanços mais intensos.
No acumulado no ano de 2025, a alta de 1,4% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em oito dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 2,4%, com taxas positivas em doze dos 18 locais pesquisados.
Na variação positiva de 0,1% da produção industrial na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal, seis dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. Nesse mês, Pernambuco (31,3%) assinalou avanço de dois dígitos e o mais acentuado, marcando, dessa forma, a expansão mais elevada da série histórica e que foi explicada pela volta à produção de unidades produtivas que estavam (total ou parcialmente) paralisadas nos primeiros meses de 2025. Vale destacar que o resultado deste mês eliminou a queda de 10,1% observada em março de 2025. Região Nordeste (7,2%), Goiás (4,6%), Bahia (0,5%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (0,1%), enquanto Rio Grande do Sul (0,1%) e Santa Catarina (0,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em abril de 2025.