O prefeito Sandro Mabel (UB) compartilhou nas redes sociais um vídeo em que aparece recebendo vacina contra a Influenza em uma de suas empresas, enquanto conscientiza a população sobre a importância da vacinação. Na publicação, realizada nesta quinta-feira (20), internautas cobraram o início da campanha nas unidades básicas de saúde da capital.
“Temos que falar da importância da vacinação, vacinar crianças é muito importante, mas os adultos também. Agora estamos na fase de gripe, então está aqui o pessoal do SESI fazendo uma vacinação aqui na minha empresa. Então eu aconselho todos vocês: tomem vacina e deem às crianças também.”, afirmou Mabel, enquanto emite alguns gemidos e faz caretas para a câmera. “Vacina não dói não, né? Doeu um pouquinho”, diz, em tom bem-humorado.
Moradora da Região Noroeste, Suellen Silva diz que por lá a vacina ainda não chegou. Comentário de uma moça chamada Letícia lembra o prefeito que “é importante ter vacinas nos postos de saúde também”, diz, citando que a previsão é que a campanha se inicie em abril na rede pública.
Na publicação, outros moradores da capital reclamam de falhas na assistência de saúde na capital e reivindicam serviços de limpeza, além de pedirem que o prefeito conserte os brinquedos do Parque Mutirama. Nenhum comentário foi respondido.
Rede privada
Na rede privada, a vacina contra a Influenza está disponível durante o ano todo o ano. Também é comum que entidades ofereçam o imunizante aos seus colaboradores como parte de programas de saúde e bem-estar. A vacina aplicada em Mabel foi fornecida pelo Serviço Social da Indústria (SESI).
A Prefeitura de Goiânia afirmou que ainda não tem data para começar a campanha de vacinação na capital, pois as doses ainda não foram enviadas pelo Ministério da Saúde.
Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza no Brasil está programada para ocorrer entre 3 de abril e 9 de maio. Este período é destinado à vacinação de grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências.