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Mulheres são menos de 20% nos cargos de CFO no mercado financeiro, diz estudo


Dhayane Marques Por Dhayane Marques em 25/02/2024 - 11:01

Foto: reprodução

Um estudo da FESA Group, consultoria de recrutamento de executivos, divulgado pela CNN, mostrou que as mulheres ocupam apenas 17,4% dos cargos de CFO (diretora financeira) em bancos de investimento no Brasil. A pesquisa analisou 82 empresas do setor financeiro, com 249 pessoas e 12 posições de trabalho.

O levantamento também indicou que as mulheres representam 33,8% das posições de liderança no mercado financeiro, sendo que a população feminina é de 51,5% no país, segundo o IBGE. Os departamentos com maior presença de mulheres em altos cargos são “Recursos Humanos” (61,54%), “Relações Institucionais” (56,5%) e “Sustentabilidade” (56,5%).

Renda

As mulheres brasileiras ganharam 20,8% menos do que os homens no quarto trimestre de 2023, segundo a Pnad Contínua do IBGE. O rendimento médio real delas foi de R$ 2.562, enquanto o deles foi de R$ 3.233. Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma redução da diferença, que era de 22,3%.

O rendimento médio real de todos os trabalhos no país ficou em R$ 3.032 no final de 2023, estável em relação ao trimestre anterior e com aumento de 3,1% em relação ao ano anterior. A região Norte foi a única que teve crescimento no rendimento médio no último trimestre de 2023. A massa de rendimento de todos os trabalhadores em 2023 foi de R$ 301,6 bilhões, um acréscimo de R$ 14,4 bilhões (+5%) em relação a 2022.

Desafios

As mulheres enfrentam vários desafios para alcançar a igualdade de oportunidades e de remuneração no mercado de trabalho. Alguns desses desafios são a dupla jornada de trabalho, a discriminação, o preconceito, a falta de políticas de inclusão e de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a baixa representatividade em cargos de liderança e a escassez de mentoria e de networking.

Ai que delícia o verão

No verão, os brasileiros consomem mais produtos e serviços para enfrentar o calor e curtir o lazer. Segundo uma pesquisa do Guia dos Melhores, plataforma de avaliação de produtos, 55% dos entrevistados apontaram a conta de água como o maior gasto doméstico no período, seguido pelo ventilador (55%) e pelo ar-condicionado (53%). Já os gastos com lazer foram mencionados por 24% dos participantes, sendo as saídas a bares, festas e confraternizações as mais frequentes.

Jeitinho brasileiro

Em relação ao planejamento financeiro, evitar gastos e compras desnecessárias no verão é a principal estratégia de economia, indicada por 61% dos entrevistados. Na sequência, aparecem iniciativas como utilizar lâmpadas de LED (43%); procurar aproveitar o máximo da luz natural ao longo do dia (39%); tomar banho com o chuveiro no modo verão ou desligado (35%); fazer uma reserva de dinheiro antecipada pensando nos custos do período (33%); priorizar o uso do ventilador ao do ar condicionado, quando possível (31%); diminuir o consumo nos horários de pico, que possuem tarifa mais alta (26%), e retirar alguns produtos da tomada (25%).

Reciclagem inclusiva

A Coca-Cola Brasil e a Coca-Cola FEMSA Brasil, maior fabricante de Coca-Cola no mundo, firmaram um protocolo de intenções com a Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) para impulsionar a reciclagem inclusiva no país. O investimento previsto para 2024 é de mais de R$7 milhões, que serão destinados à estruturação de hubs para a coleta circular de PET nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Os hubs são centros de recebimento, triagem e comercialização de materiais recicláveis, que beneficiam os catadores e catadoras que atuam na cadeia da reciclagem. A iniciativa faz parte do compromisso da empresa de coletar e reciclar o equivalente a 100% das embalagens que colocam no mercado até 2030.

Reciclagem gera emprego, renda e sustentabilidade

O Brasil enfrenta um desafio para aumentar os índices de reciclagem de resíduos sólidos, que hoje são inferiores a 4% na média nacional, segundo a Abrelpe. Por outro lado, a reciclagem representa uma oportunidade para gerar emprego, renda e sustentabilidade, especialmente para os catadores e catadoras que coletam, separam e vendem os materiais recicláveis. De acordo com a Abrelpe, o setor de reciclagem gerou mais de 48.000 postos de trabalho diretos desde a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010, um crescimento de 17%. Além disso, a reciclagem contribui para a preservação do meio ambiente, evitando que os resíduos sejam descartados em aterros sanitários ou lixões, e economizando recursos naturais, energia e água. O Brasil se destaca na reciclagem de latas de alumínio, garrafas pet e vidro, mas ainda precisa avançar na recuperação de papel e outros tipos de plástico.

Inovação

A Tecnoshow COMIGO, uma das maiores feiras de tecnologia rural do Brasil, traz novidades para a sua 21ª edição, que acontece de 8 a 12 de abril, em Rio Verde (GO). O evento contará com mais espaço, novos pavilhões e atrações para os produtores rurais, além de um investimento de mais de R$ 500 mil em melhorias. A feira já está com 100% dos seus espaços vendidos e espera receber mais de 100 mil visitantes.

Elétricos acessíveis

A 99, a BYD e o Santander se uniram para facilitar a compra de carros elétricos pelos motoristas de aplicativo. A parceria oferece descontos exclusivos no modelo BYD Dolphin, que é 100% elétrico e tem autonomia de até 400 km. Além disso, os motoristas que adquirirem o veículo terão subsídio mensal da 99 e isenção da taxa de instalação de uma wallbox, que permite carregar o carro mais rápido. A iniciativa faz parte da Aliança pela Mobilidade Sustentável, que visa aumentar a participação dos veículos elétricos e híbridos no mercado brasileiro.

Valorização imobiliária

Goiânia foi a capital brasileira que mais valorizou o preço dos imóveis novos por metro quadrado em janeiro de 2024, segundo a ABRAINC e a GeoBrain. A cidade teve um aumento de 1,61%, chegando a R$ 8.205, o que representa uma alta acumulada de 14,8% em 2023. O advogado Diego Amaral atribui esse crescimento à baixa média anterior, à qualidade dos projetos e à disponibilidade de áreas para novas construções. As outras capitais também tiveram valorização, mas em menor escala, sendo o Rio de Janeiro a mais cara, com R$ 9.986 por metro quadrado.

Soja supera

Os derivados da soja foram os produtos mais exportados por Goiás em janeiro de 2024, com um valor de US$ 181 milhões, o que representa quase 31% do total. O complexo da soja teve um aumento expressivo em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando representou 19% das exportações. A China foi o principal destino da soja goiana, seguida pela Indonésia e o Vietnã.

Carnes crescem

As carnes foram o segundo produto mais exportado por Goiás em janeiro de 2024, com um valor de US$ 151 milhões, o que representa quase 26% do total. As carnes tiveram um crescimento significativo em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando representaram 18% das exportações. O principal destino das carnes goianas foi a Indonésia, seguida pelos Estados Unidos e o Japão.

Açúcar avança

O açúcar foi o terceiro produto mais exportado por Goiás em janeiro de 2024, com um valor de US$ 43 milhões, o que representa cerca de 7% do total. O açúcar teve um avanço importante em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando representou 4% das exportações. O principal destino do açúcar goiano foi os Estados Unidos, seguido pela China e o Vietnã.

Maiores exportadores

Entre os municípios exportadores destacaram-se Rio Verde, com sementes, grãos e frutos oleaginosos; Mozarlândia, com a exportação de carnes; e Ouvidor de Goiás, na produção de ferro fundido e aço. Completam a lista das dez cidades que mais venderam para o exterior: Palmeiras de Goiás, Barro Alto, São Simão, Jataí, Goiatuba, Alto Horizonte e Itumbiara.

Uma luz no fim do túnel 

O governo federal pretende antecipar R$ 26 bilhões que tem a receber da Eletrobras até 2052, como parte da privatização da estatal. O objetivo é usar esse dinheiro para amortizar dívidas do setor elétrico e evitar um aumento maior na tarifa de energia em 2024. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que será enviada uma medida provisória ao Congresso na próxima semana com essa proposta. Segundo ele, os recursos serão destinados principalmente ao pagamento da Conta Covid e da Conta de Escassez Hídrica, criadas para socorrer as distribuidoras de energia durante a crise hídrica e a pandemia de Covid-19.