Por Redação Tribuna do Planalto em 06/02/2025 - 17:41
A imprensa nacional repercutiu amplamente a Operação Panaceia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que teve como alvo o ex-governador de Goiás e presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. A operação investiga supostos desvios de recursos públicos na área da saúde entre 2012 e 2018, período em que Perillo estava à frente do governo goiano.
O Valor Econômico destacou que a operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, sendo dez em Goiânia e um em Brasília, além do sequestro de mais de R$ 28 milhões dos investigados. A investigação aponta que os desvios ocorreram por meio de contratos entre o governo estadual e organizações sociais, que subcontratavam empresas ligadas a políticos e administradores dessas entidades, permitindo que parte dos recursos retornasse ilegalmente a esses agentes.
O G1 informou que, segundo a PF, os desvios foram realizados através de uma organização social que firmou contratos com o governo de Goiás na época em que Marconi Perillo era governador. A investigação indica que essa organização subcontratava empresas ligadas a políticos e administradores da própria entidade, permitindo que parte dos recursos públicos retornasse a eles, o que é proibido por lei.
O Metrópoles ressaltou que, além de Perillo, outros políticos e empresários são alvos da operação. A matéria destacou que a investigação apura indícios de fraudes e irregularidades na gestão de hospitais estaduais de Goiás, geridos por organizações sociais, por meio de subcontratações de empresas com o propósito de desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Folha de S.Paulo noticiou que Marconi Perillo negou qualquer irregularidade e afirmou ser alvo de perseguição política. Em nota, o ex-governador repudiou a operação e alegou que se trata de uma tentativa de constrangê-lo e calá-lo.
O Estadão informou que a Operação Panaceia investiga suspeitas de irregularidades na gestão de recursos da saúde durante o governo de Marconi Perillo. A reportagem destacou que a PF realizou buscas na residência do ex-governador e que ele classificou a investigação como uma “cortina de fumaça” e um “factoide”.
