O programa que visa à retirada de fios inutilizados e irregulares dos postes de energia de Goiânia, denominado Cidade Segura pela gestão anterior, deverá seguir com novas etapas sob o nome de Poste Limpo. O programa é fruto de parceria entre a Prefeitura de Goiânia, Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), e operadoras de telefonia e de internet, além da Equatorial Goiás, com o intuito de retirar as fiações em desuso e reorganizar cabos utilizados.
O trabalho teve início da gestão do Rogério Cruz (Solidariedade) com projeto piloto nos bairros Jardim Europa, Jardim Planalto e Vila União, na Região Sudoeste de Goiânia, e Vila Mutirão I e II, na Região Noroeste. Nos cinco setores, foram retiradas 53 toneladas de fiação. Com os trabalhos no Setor Sul, bairro atendido pela segunda etapa, a soma chega a 73 toneladas.
Reunião desta quarta-feira (19), na sede do Ministério Público de Goiás (MPGO), tratou sobre a continuidade da política pública municipal voltada à fiscalização e ao gerenciamento da fiação.
Entre as questões discutidas, a Agência de Regulação de Goiânia se comprometeu a elaborar estratégias para continuação do programa com maior eficiência. Também foi debatida a implementação de um projeto-piloto para a contratação de uma empresa especializada na limpeza dos cabos, com demonstração inicial em uma região-teste.
Durante o encontro, a promotora de Justiça Alice de Almeida Freire, em substituição na 8ª Promotoria de Goiânia, apresentou um histórico das etapas já realizadas no programa e destacou a intenção do Ministério Público de expandir a iniciativa para outras cidades, por meio do Comitê Permanente de Relações Institucionais e Fomento à Resolução de Conflitos (Compor).
Alice de Almeida Freire ressaltou que o MPGO aguarda resposta formal da Prefeitura sobre a continuidade do programa na nova gestão. O presidente da Agência de Regulação de Goiânia, Hudson Rodrigues de Novais, destacou que o órgão está em fase de ajustes para implementar soluções definitivas para a remoção dos cabos inativos.