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Uma nova regra cooperativista; Apoio à autogestão


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 29/04/2022 - 15:00

A cooperativa é gerenciada por cooperadores/donos que, em geral, não tem habilidade nem formação em gestão, o que a torna ineficiente. Na gestão democrática, a cooperativa é administrada pelos cooperadores/donos eleitos entre si que possuem direitos iguais pelo voto único e que têm o poder de elaborar a formulação das suas próprias políticas.

É preciso mudar o gerenciamento da autogestão que é feita por todos os cooperadores, onde não há a figura do patrão, pois todos são donos.

Os cooperadores/donos são eleitos para representá-los pelo controle democrático que participam da gestão para sugerir, opinar, denunciar falhas, propor soluções e defender suas ideias de forma democrática e participativa. Este tipo de organização faz parte de um todo por pessoas que dividem entre si propósitos e interesses no quais todos são donos dos seus negócios.

Criar e manter um orçamento justo e escolhido pelos cooperadores/donos é trabalhoso, mas vale a pena para administrar e organizar a autogestão.

A aplicação da regra 30%/70% diz que: As empresas são mantidas por 30% dos cooperadores/donos que sustentam 70% sobrecarregando a empresa e tornando-a inadimplente. Portanto, um pequeno número de cooperadores/donos manterá as reivindicações da maioria. O pior, sem atender as suas, uma vez que a maioria, com poder aquisitivo menor, pesa na decisão final, em que a minoria, com poder aquisitivo maior não se beneficiará, gerando uma situação em que todos se tornarão inadimplentes, mesmo os com poder aquisitivo maior, prejudicando a si próprio e a sua empresa, também.

A moderna regra de ouro do cooperativismo 30%/70% é um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo que poderá ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

É indispensável aplicar a regra 30/70 para:

1. Tornar mais eficiente a autogestão;

2. Organizar as prioridades;

3. Implementar a regra 30/70 para obter metas claras;

A gestão democrática se organiza numa dinâmica administrativa para a organização do social, pois precisa do equilibrio entre o econômico e o social, para que tenham credibilidade e condições de resolvê-las.

A solução do problema de falta de formação da diretoria na administração da empresa pode ser resolvida via aplicação de software colaborativo para se organizar as prioridades da ação, porém, com controle e transparência econômica. Ao aplicar na empresa a regra 30%/70% constata-se que seus projetos prioritários são medidos com imparcialidade e transparência econômica, mas mesmo assim vão ser decididos em assembleia.

O levantamento da informação de baixo para cima é estabelecido para transformar-se numa união de força e formar uma ação homogênea com o poder de causar uma notável mudança, motivo pelo qual as ações serão processadas, através do mercado da informação dos cooperadores/donos.

É indispensável preencher a planilha e consolidar os dados que para organizar a execução é importante para verificar a evolução do projeto, através de um rastreamento e atualização dos valores realizados.

As grandes vantagens são:

– Fazer análise financeira de qualidade.

-Planejamento financeiro e estratégico.

– Organizar os gastos.

– Fica mais fácil obter a colaboração do cooperador.

– Clareza e transparência.

O absurdo da ilógica situação é que 30% mantêm 70%, acabando com a união entre todos, desestruturando-os, pois não há interesse em participar deste movimento que desorganiza o social pelo econômico. A nova regra de ouro busca compartilhar igualdades para organizar em cooperação econômica, ao partilhar fraternidades para organizar, em solidariedade, o social, com a educação na cooperação para com liberdade entrar em adesão livre.