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Vacinação contra gripe em Goiás está abaixo do recomendado, alerta Secretaria de Saúde

Secretaria de Saúde destaca a importância da vacinação para evitar casos graves de gripe e alerta para a baixa adesão em municípios como Goiânia e Aparecida


Laiz Queiroz Por Laiz Queiroz em 20/10/2024 - 10:47

Secretaria de Saúde alerta para baixa adesão à vacina contra gripe em Goiás e reforça a importância da imunização para evitar casos graves e mortes.
Foto: SES

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), através da Superintendência de Vigilância em Saúde, faz um alerta sobre a importância da vacinação para prevenir a gripe, especialmente diante da baixa cobertura vacinal no estado. A vacina está disponível nos 246 municípios goianos, mas a adesão está longe do ideal.

“O Ministério da Saúde recomenda uma cobertura vacinal de 90%, mas em Goiás temos apenas 44,91% de cobertura até o momento. Em Goiânia e Aparecida de Goiânia, esses números são ainda mais preocupantes, com índices de 44,22% e 56,69%, respectivamente”, explica Rasível Santos, secretário estadual da Saúde.

Goiás apresenta um padrão sazonal para a gripe, com aumento de casos durante o outono e novamente no final do ano, especialmente a partir de setembro, quando variações climáticas facilitam a circulação do vírus. “A sazonalidade é nossa realidade, e a vacina é a maneira mais eficaz de proteção. O risco de complicações é alto para quem não está vacinado”, ressalta Santos.

Prevenção e números da gripe
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe 2024 começou em março, inicialmente focada nos grupos prioritários, como idosos, crianças e imunodeprimidos. Desde abril, foi expandida para toda a população acima de 6 meses de idade. Mesmo assim, a adesão continua abaixo do esperado.

De acordo com o Painel de Notificações da SES-GO, até 17 de outubro foram registradas 6.044 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 595 óbitos. Cerca de 15% dos casos foram causados pela influenza, afetando principalmente pessoas com mais de 60 anos e crianças menores de 2 anos. A maioria dos óbitos ocorreu entre os maiores de 50 anos.

Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde, reforça que a vacina é uma ferramenta crucial para a prevenção de casos graves e mortes. Ela também lembra da importância de medidas de higiene, como o uso de máscaras e a lavagem frequente das mãos, para evitar a transmissão do vírus.

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