Por Laiz Queiroz em 16/09/2024 - 17:59
Os preços do milho seguem em alta há quatro semanas, conforme dados do Cepea indicam. A principal razão para essa elevação é a retração dos vendedores, tanto nas negociações à vista quanto nas entregas futuras. A combinação de clima quente e seco, somada à robusta demanda interna e externa, tem levado os produtores a adotar uma postura mais cautelosa.
Em Campinas (SP), onde é calculado o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, a saca de 60 kg de milho alcançou R$ 63,50 na última quinta-feira (12), marcando o maior valor nominal desde janeiro deste ano. Mesmo com previsões otimistas de safras no Brasil e no mundo, divulgadas pela Conab e pelo USDA, os preços internos continuam a subir.
No acumulado de setembro, até o dia 12, o milho já apresentou uma alta de 4,8%. Segundo especialistas do Cepea, existe a expectativa de novas valorizações, impulsionada pelos efeitos climáticos nas lavouras da safra de verão e possíveis atrasos na semeadura da segunda safra 2024/25.
