Após a aprovação do projeto de lei que eleva de 0,5% para 1,5% o repasse da Saneago à Agência de Regulação de Goiânia (ARG) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a secretária de Governo da Prefeitura de Goiânia, Sabrina Garcez (Republianos), já direciona seus esforços para a aprovação do projeto de lei que trata da eleição dos diretores das escolas municipais. Ela diz que vai fortalecer o diálogo com parlamentares diante do surgimento de matérias de interesse do Executivo.
Em entrevista à Tribuna do Planalto, a secretária destaca que a administração do prefeito Sandro Mabel (UB) mantém uma relação de proximidade com os vereadores. “O prefeito se dispõe a vir à Câmara, visitar os vereadores, conversar, tomar café e recebê-los toda segunda-feira. Isso tem sido uma prática constante e é o que eu também tenho feito”, afirmou.
Questionada sobre críticas recentes do presidente da CCJ, vereador Luan Alves (MDB), ela minimiza e ressalta que mantém contato direto com os vereadores e atende a demanda sempre que necessário. “O vereador não precisa agendar comigo, o vereador chega na Segov e é atendido”.
Sabrina explica que, para garantir o acompanhamento contínuo das questões legislativas, a Secretaria de Governo também mantém dois assessores parlamentares na Câmara durante as sessões, com o objetivo de monitorar as votações e oferecer apoio sempre que necessário.
Diretores
A próxima pauta da titular da Segov é articular a aprovação do Projeto de Lei 001/2025, que atualiza regras para a escolha de diretores e secretários. A matéria, que estava parada na CCJ, terá como relatora a vereadora Katia Maria (PT).
No início de abril, Tribuna do Planalto mostrou que mais de 100 escolas e Cmeis estão sem diretor nomeado. Isto porque, em novembro de 2024, a pedido da equipe de transição, o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) suspendeu as eleições programadas.
No início do mês, a Câmara Municipal chegou a realizar uma audiência pública com representantes de trabalhadores da educação para discutir pontos divergentes, como exigência de aprovação em um curso preparatório para que os candidatos possam concorrer à eleição.
Segundo Sabrina, a lei não inova neste sentido e menciona que, atualmente, a realização do curso já é um critério para participar das eleições na rede municipal. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás entende que a formação não deve ser um critério eliminatório.