A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informou em nota que está investigando a morte de um cisne negro, ocorrida na tarde do último domingo (08) no Zoológico de Goiânia. A Agência foi notificada pela administração do parque e adotou, imediatamente, as medidas zoossanitárias necessárias, segundo os protocolos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa realizaram a coleta de amostras, que foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa, em Campinas (SP), para análise laboratorial. O animal, que integrava o plantel do zoológico, vivia em regime de vida livre no local.
Investigação em curso
A investigação tem como objetivo confirmar ou descartar a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), conforme previsto nos protocolos nacionais de vigilância em saúde animal. A ocorrência foi registrada no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet).
A Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (SEGENP) informou que, em virtude das orientações do Mapa e da Agrodefesa, o Zoológico de Goiânia estará fechado ao público a partir desta segunda (9), e permanecerá assim até que o resultado do exame esteja pronto, em aproximadamente 10 dias úteis.
Essa medida foi tomada como parte das ações preventivas diante da suspeita de gripe aviária, com o objetivo de garantir a segurança sanitária dos animais, visitantes e colaboradores. Durante o período, equipes técnicas atuarão em regime de plantão para monitoramento e reforço dos protocolos sanitários existentes.
Medida preventiva
Neste período de interdição zoossanitária, as aves existentes no zoológico não podem ser transferidas do local e devem ser vistoriadas diariamente. A movimentação de colaboradores deve ser restrita aos necessários para a manutenção do parque, com adoção de medidas de biosseguridade. O estabelecimento deve permanecer fechado ao público até a desinterdição.
Caso sejam verificadas aves com sinais clínicos ou mortalidade, a Agrodefesa deve ser notificada imediatamente. Se alguma apresentar sintomatologia, será feita nova coleta e envio de amostras para o laboratório do Mapa.
A Agrodefesa afirma que todas as ações seguem os protocolos técnicos para prevenção e contenção de doenças que afetam a fauna silvestre e doméstica, e que continuará conduzindo a investigação conforme os padrões do Mapa. Novas informações serão divulgadas assim que os resultados forem disponibilizados.