O mês de agosto também é conhecido como “Agosto Branco”, voltado para a conscientização sobre os danos causados pelo consumo de cigarro. No mundo, cerca de 2 milhões e 800 mil pessoas são acometidas pela doença, que de acordo com o oncologista clínico do Centro de Oncologia IHG, Gabriel Felipe Santiago, em cerca de 85% dos casos diagnosticados, está diretamente associada ao uso de derivados de tabaco, e surge, a princípio, de maneira silenciosa. Por ano, 160 mil pessoas morrem em decorrência do tabagismo no País.
Ainda segundo Gabriel Santiago, somado com a ação de fumar, a exposição passiva ao cigarro também é um importante fator de risco para o desenvolvimento da doença e é importante estar em alerta para os sinais. “Rouquidão, lesões na boca, dificuldade de respirar, tosse e perda de peso são alguns dos principais sintomas da patologia. É sempre importante, além de abandonar hábitos que corroboram para a enfermidade no sistema respiratório, realizar exames de rotina e abandonar o sedentarismo,” explica.
Modernidade entre os jovens
Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes ou dispositivos de vaporização, tornaram-se populares como uma possível alternativa aparentemente menos prejudicial ao fumo convencional. No entanto, estudos e pesquisas têm demonstrado que o uso de cigarros eletrônicos pode acarretar riscos significativos para a saúde pulmonar, incluindo o potencial surgimento de câncer de pulmão. Essas opções são amplamente usadas por jovens e, de acordo com o Inca, os dispositivos eletrônicos ou o também conhecido Narguile, não são opções seguras e possuem substâncias tóxicas além da nicotina.