Em 2024, o agronegócio goiano representou 82,04% das exportações brasileiras, totalizando US$ 10,05 bilhões. Embora o setor tenha registrado uma queda de 15,4% em comparação com 2023, quando alcançou US$ 11,9 bilhões, ele continua sendo o maior impulsionador das exportações do Brasil. No total, o Brasil exportou US$ 12,25 bilhões no ano passado, o que representa uma redução de 12,25% em relação ao ano anterior.
A queda nas exportações do agronegócio brasileiro pode ser atribuída a fatores como a quebra de 7,2% na safra de grãos e à diminuição das importações de grãos pela China, que adotou políticas de autossuficiência alimentar. Apesar disso, a China manteve-se como o principal parceiro comercial do agronegócio brasileiro, com compras no valor de US$ 5,01 bilhões, representando 49,8% das exportações do setor.
O complexo soja (grão, óleo, bagaço e farinha) foi o principal responsável pelas exportações do agronegócio brasileiro em 2024, com US$ 5,82 bilhões, ou 57,9% do total. Em segundo lugar, o complexo carne bovina registrou US$ 1,74 bilhão, representando 17,31% das exportações do agronegócio.
Nas importações, o agronegócio brasileiro adquiriu US$ 883 milhões em produtos como alimentos, fertilizantes, defensivos e maquinários agrícolas, representando 15,7% do total das importações do país. Essa cifra também mostrou uma queda de 7,91% em relação a 2023.
O agronegócio brasileiro foi crucial para o superávit da balança comercial do Brasil em 2024, que alcançou um saldo positivo de US$ 6,6 bilhões. Se não fosse o agronegócio, o Brasil teria registrado um déficit de US$ 2,5 bilhões na balança comercial. O impacto do setor na economia nacional é inegável.