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Boas novas do Censo Escolar


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 25/02/2024 - 11:04

O Censo Escolar 2023, cujos resultados preliminares foram divulgados na quinta-feira, 22, pelo Ministério da Educação, trouxe motivos para alimentar a esperança de alcançar a universalização do atendimento na educação infantil, ao mesmo tempo em que sinaliza para o aumento da permanência dos estudantes na escola (leia mais na página 11).

Na educação infantil, o censo mostra que faltam cerca de 900 mil matrículas para atingir a meta de crianças na creche, estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que é decenal, de 2014 a 2024. Pode parecer pouca coisa, pulverizada pelos 26 Estados e o Distrito Federal. Não é.

A falta de vagas para crianças na creche (até 3 anos) e na pré-escola (de 4 e 5 anos) mobilizou mães e pais pela matrícula dos filhos no início deste ano letivo. Conselhos tutelares foram bastante demandados, especialmente em Goiânia e Aparecida de Goiânia e a Defensoria Pública fez mutirão para atender os casos, mas ainda há pendências.

A educação no Brasil avança, mas menos do que deveria, e do que poderia, se houvesse adequado aporte de recursos. O que autoriza dizer isso são outras avaliações de larga escala das quais o Brasil participa, como o Pisa, que a cada ano avalia os estudantes em três domínios – leitura, matemática e ciências. Ainda assim, os dados do Censo Escolar indicam avanços muito bem-vindos.

Em tempo, a abordagem das políticas públicas para a educação não pode prescindir de métricas para subsidiar decisões de continuidade, alteração e ajustes nos rumos. Mas é preciso pensar também nos aspectos subjetivos envolvidos no processo. Nesta semana, Anápolis foi palco de um triste episódio de violência no ambiente escolar (fora dos muros da escola, mas envolvendo alunos e parentes de um aluno), que resultou em um estudante morto, dois feridos e toda a comunidade escolar abal

ada.

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