Na sequência da missão internacional em Singapura, nesta terça-feira (3/6), o vice-governador Daniel Vilela aprofundou o diálogo sobre planejamento urbano, inclusão social e desenvolvimento econômico, com foco em experiências que podem ser aplicadas em Goiás. Após agendas na Finlândia e na Estônia, Daniel analisou dois modelos estratégicos do país asiático: o Housing and Development Board (HDB), responsável por abrigar mais de 80% da população singapuriana, e o ecossistema do Aeroporto de Changi, considerado um dos mais eficientes e inovadores do mundo.
Para Daniel, o modelo adotado por Singapura é resultado de planejamento de longo prazo, que conecta moradia digna, integração social e competitividade econômica. “Em Goiás, temos trabalhado nessa mesma direção: tornar o crescimento urbano uma ferramenta de justiça social e desenvolvimento sustentável”, afirmou o vice-governador.
No HDB, Daniel observou o funcionamento do modelo habitacional baseado em subsídios, integração entre classes sociais e foco em jovens casais e famílias em vulnerabilidade. O programa inclui ambientes comuns que estimulam a convivência, além de oferecer ferramentas de economia de recursos e iniciativas de acolhimento a novos moradores.
Cidade-aeroporto
A comitiva goiana também foi recebida por executivos da Changi Airports International. Com quatro terminais em operação e um quinto em construção, Changi movimenta mais de 90 milhões de passageiros por ano e emprega diretamente mais de 300 mil pessoas. Além do transporte aéreo, é um polo logístico com foco em tecnologia, e-commerce e setor farmacêutico. O local concentra também espaços de lazer, como cinemas, jardins, áreas de descanso e a icônica cascata Jewel.
“A ideia de um aeroporto como cidade viva, geradora de emprego e inovação, é algo que nos inspira a pensar o futuro logístico de Goiás com ousadia”, destacou Daniel. O vice-governador acredita que projetos como o Aeroporto de Cargas de Anápolis devem ser pensados com essa visão, de integrar mobilidade, comércio e bem-estar social.