A defesa do deputado federal Professor Alcides Ribeiro (sem partido) classificou como “falsas e criminosas” as acusações que o envolvem em um suposto vídeo com um menor de idade. Pedro Paulo de Medeiros, advogado do parlamentar, alegou que as denúncias são baseadas em mentiras e distorções, e que as imagens divulgadas seriam montagens criadas com inteligência artificial. Medeiros destacou que se trata de uma campanha de perseguição política e homofobia, além de uma tentativa de extorsão contra o deputado.
O advogado enfatizou o histórico de Alcides como educador, empresário e liderança política, destacando sua trajetória de sucesso e reputação. De acordo com Medeiros, a orientação sexual do deputado estaria sendo usada como munição para difamá-lo, o que caracteriza homofobia. Ele garantiu que todas as medidas legais estão sendo adotadas para responsabilizar os envolvidos na disseminação do conteúdo e proteger a honra do parlamentar.
O caso ocorre no contexto de uma operação policial que prendeu três pessoas ligadas a Alcides, incluindo um assessor que morava em sua residência. Segundo a Polícia Civil, os presos invadiram a casa de um adolescente para apagar imagens íntimas que ele teria trocado com o deputado pela internet. O episódio gerou repercussão dentro do PL, com a cúpula do partido, incluindo Jair Bolsonaro, demonstrando preocupação com o impacto das investigações.
Diante da repercussão, Alcides deixou o PL e está em busca de um novo partido para disputar a reeleição em 2026. Fontes indicam que a operação e as acusações geraram tensão no partido, comprometendo sua permanência. A defesa segue negando qualquer envolvimento do deputado nos fatos e acusa uma campanha de difamação para prejudicar sua imagem pública e trajetória política.